Pelo menos 111 mil pedras de crack. O número lembra as estatísticas registradas pela polícia de São Paulo quando o assunto são as cracolândias que se espalham pela cidade. No entanto, os dados são do Distrito Federal. Visto por uma nova ótica, apresentada pela Polícia Civil, o tráfico e uso das pedras amareladas ganham contornos assustadores, principalmente quando a análise envolve a matéria-prima da droga, a pasta-base de cocaína. Se tivessem permanecido nas ruas, cada um dos 37 quilos apreendidos, do início do ano até o momento, tinham se transformado em três mil pequenas pedras, todas prontas para o consumo.
Geralmente, apenas a prisão de traficantes e a apreensão de crack são usados para mensurar o avanço da droga no DF. O alerta sobre a pasta base da cocaína foi feito pelo delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) Luiz Alexandre Gratão. “No caso do crack, os traficantes sempre investem na compra da matéria-prima e não da droga já processada. Essa preferência aumenta a margem de lucro, ainda mais levando em conta que com apenas um quilo é possível processar três mil pedras”, explicou o delegado.Informações do Jornal de Brasília / blogdohonorato
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