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sexta-feira, 4 de março de 2011

Fácil é investigada

  O posto de atendimento da Fácil, no Setor de Diversão Sul (Conic), teve documentos recolhidos durante um mandado de busca e apreensão. Cerca de 20 agentes apreenderam ainda computadores e hardwares. A Operação Drakkar, deflagrada pela Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap), investiga a existência de aproximadamente mil ônibus irregulares no Sistema de Transporte Público do DF.

A operação começou às 16h e por mais de duas horas os agentes revisaram os arquivos do local, que fica no subsolo do centro comercial. Enquanto os agentes recolhiam os documentos, a população foi atendida normalmente. Segundo o delegado-chefe da Decap, Flamarion Vidal, as investigações começaram em novembro do ano passado. Neste sábado o delegado vai convocar a imprensa para esclarecer a operação.

fonte: correioweb

PSOL quer a Cassação de Jaqueline Roriz

    PSOL quer a cassação da deputada Federal Jaqueline Roriz, (PMN-DF), filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, por quebra da ética e do decoro parlamentar. Jaqueline aparece em um vídeo junto com o marido, Manoel Neto, recebendo R$ 50 mil das mãos do ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa. Ela ainda reclama que o valor está abaixo do combinado.
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O presidente do PSOL do Distrito Federal, Antonio Carlos de Andrade, o Toninho, informa por meio de nota que enquanto não seja instalado o processo formal para a cassação da deputada, o partido irá requerer à Presidência da Câmara e à Presidência do PMN o imediato afastamento da parlamentar da Comissão da Reforma Política da Câmara.

O vídeo divulgado no site do jornal “O Estado de S.Paulo” foi gravado na campanha eleitoral de 2006.

O esquema do mensalão do DEM foi desmantelado pela operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e resultou no afastamento do governador José Roberto Arruda.

”A gravação mostra também o descontentamento da deputada com a quantia recebida através do esquema fraudulento de Durval Barbosa, quando ela reclama, com muita intimidade, do “baixo” valor recebido. Enfim, as imagens dizem tudo!”, diz a nota. Informações de O Globo.

fonte: blogdodonny

Um Senador que mostra serviço

       O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) protocolou, no final da tarde desta quarta-feira (02/03), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que o acesso à Internet passe a ser um direito social.

Com a mudança, o texto da Constituição Federal ficaria assim: “Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, o acesso à Rede Mundial de Computadores (Internet), a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”

O objetivo da proposta é garantir que o Estado seja provedor deste direito, pois o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação se torna cada vez mais importante para a formação pessoal, intelectual e profissional de todos os cidadãos. “Com certeza, o acesso ao computador e à Internet é fator decisivo para a competitividade dos países na economia internacional e dos indivíduos no mercado de trabalho”, afirma Rollemberg.

Apesar dos grandes avanços que ocorreram nos últimos anos em suas redes de telecomunicações, o Brasil ainda ocupava, em 2008, apenas a 69ª posição, entre 193, na lista da UIT (União Internacional de Telecomunicações) de países por percentagem da população com acesso à Internet, com 17,2%. Para se ter uma idéia, países como Austrália, Holanda, Suécia e Islândia têm entre 70% e 90% da sua população com acesso à Internet. Mesmo na América do Sul, o Brasil não está bem posicionado, pois vem atrás do Chile (28,9%), do Uruguai (20,6%) e da Argentina (17,8%).

No Brasil, existem duas classes de cidadãos: aqueles que têm acesso às vastas oportunidades dadas pelas tecnologias de informação e comunicação do século XXI e aqueles que estão isolados das amplas perspectivas educacionais e profissionais do futuro. “Nosso ainda grave apartheid social não será efetivamente superado se não abolirmos o apartheid digital”, conclui Rollemberg.

fonte: blogdodonny

Ficha Limpa pode não valer!

   O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, admitiu nesta quinta-feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode reverter o atual entendimento de que a Lei da Ficha Limpa poderia ser aplicada nas últimas eleições. Se for consolidada a tese, haveria uma mudança na lista de eleitos, que exclui políticos campeões de votos por serem “fichas sujas”.

“Ela valeu para as últimas eleições, mas é possível que haja uma reversão no Supremo Tribunal Federal. De qualquer maneira houve uma depuração sensível dos quadros políticos, a própria cidadania expurgou aqueles que não tinham bons antecedentes”, disse Lewandowski ao participar da posse do novo ministro do Supremo, Luiz Fux. “Daqui pra frente o povo, cidadão, eleitor sempre irá escolher o melhor candidato, sempre irá examinar os antecedentes daqueles que detém cargos públicos”, completou. Informações do Terra.

Em outubro do ano passado, após dois empates consecutivos em um julgamento sobre a Lei da Ficha Limpa, os ministros do STF consolidaram entendimento de que a legislação com novas regras de inelegibilidade poderia ser aplicada e produzir efeitos em 2010. O caso dizia respeito ao então deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), que havia conseguido votos suficientes para se eleger senador, mas era impedido de tomar posse.

Situações específicas de outros políticos não empossados, como o do governador cassado da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), ainda precisarão ser analisadas pelo STF, uma vez que a decisão sobre a Lei da Ficha Limpa dada pelo tribunal dizia respeito apenas a casos de políticos que haviam renunciado a mandatos eletivos para escapar de processos de cassação.

fonte: blogdodonny

Deputada Jaqueline Roriz se enrrola

: Do Estado de S. Paulo: Um vídeo inédito, em análise no Ministério Público, mostra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, junto com o marido, Manoel Neto, recebendo um maço de dinheiro das mãos do ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa. O vídeo foi gravado na campanha eleitoral de 2006, na sala de Barbosa, delator do escândalo de corrupção conhecido como “mensalão do DEM”. O esquema foi desmantelado pela operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e acabou derrubando o governador José Roberto Arruda.

O ‘Estado’ teve acesso à fita e há uma semana tem tentado falar com a deputada, que foi procurada em seu gabinete, na residência e por telefone. Avisada do teor do vídeo, a assessoria da deputada disse que ela estava em viagem e não deu retorno até a publicação desta reportagem. Ela sempre negou com veemência qualquer envolvimento dela e do pai no esquema. Em discurso, em abril passado, ela chamou de “cara de pau” a deputada Eurides Brito (PMDB), cassada após a divulgação de vídeo em que aparece recebendo propina de Barbosa e colocando o dinheiro numa bolsa de couro.

O vídeo, o 31º da chamada “coleção da corrupção no DF”, mostra o casal recebendo e colocando um maço de R$ 50 mil numa mochila, reclamando que o valor estava abaixo do combinado e negociando novas contribuições para a campanha de Jaqueline, que se elegeu deputada distrital naquele ano. “Rapaz, não é fácil ser candidato. Resolve isso para mim cara!”, apela Neto, ao ser avisado de que a quantia ficaria entre três e cinco remessas e não seis, como combinado.

Jaqueline e o marido demonstram satisfação quando veem Barbosa colocar o maço fornido de notas de R$ 100 sobre a mesa. Mas, com certa arrogância, reclamam do valor, supostamente abaixo do combinado, e tratam Barbosa como um empregado relapso. “Como só cinco?… Eu preciso de mais, por favor! Porque isso aí, para nós, é muito complicado de fazer”, queixa-se Neto.

Mais adiante, Jaqueline explica as dificuldades de campanha e indaga: “Tem possibilidade de você aumentar (o valor) para mim?”.

- Vamos ver - responde Barbosa.

A seguir, ela explica por que precisará de mais contribuição: “tem cinco pessoas que estão já nos ajudando. Isso enquanto não começa… não aconteceu nada ainda”. Num diálogo entrecortado, ela conta que vários colaboradores, “como o Rogério, da CEB”, prometeram ajuda, mas falharam - “até agora, nada”, diz.

Até agora, Barbosa, que montou e operava o esquema de corrupção desde 2002, no governo Roriz, vinha preservando o antigo chefe e só havia delatado integrantes do governo Arruda, que o promovera a secretário de Estado para continuar operando a arrecadação de propina para o chamado mensalão do DEM. Roriz nega que a organização do esquema venha desde o seu governo.

A Culpa é do cunhado

    Fora de Brasília e sem contato com a imprensa, a deputada Jaqueline Roriz (PMN) não comentou o vídeo em que aparece com o marido Manoel Neto recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa. Sua irmã, a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB) foi quem saiu em sua defesa. “Eu não sabia desse episódio, mas fica claro que quem negociou foi o marido dela. A culpa é dele”, afirma. Já Celina Leão, deputada distrital que foi chefe de gabinete de Jaqueline e hoje é secretária-geral do PMN, partido da deputada federal, preferiu não comentar o vídeo. Por meio de sua assessoria, Celina (foto) afirmou que em 2006, época da gravação, nenhuma das duas estava no PMN e Jaqueline sequer havia sido eleita distrital.

fonte: blogdapaolalima

Advogado de Arruda: "Esquema já existia"

Do Estado de S. Paulo: A defesa do ex-governador José Roberto Arruda manifestou-se sobre a revelação de vídeo, pelo portal do Estadão.com.br, nesta sexta-feira, 4, que mostra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) recebendo um maço de dinheiro do ex-secretário Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa. “O vídeo da Jaqueline comprova que o esquema de corrupção do qual Durval fazia parte existia no governo Roriz”, disse o advogado Cristiano Maronna, que defende Arruda no inquérito que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo ele, o vídeo “reforça a tese de que Arruda tentou acabar com ele [esquema], mas foi derrubado pelos interessados na sua manutenção”. O vídeo com as imagens de Jaqueline foi gravado na campanha eleitoral de 2006, na sala de Barbosa, delator do escândalo de corrupção conhecido como “mensalão do DEM”. O esquema foi desmantelado pela operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e acabou derrubando José Roberto Arruda do governo do DF.

O vídeo, o 31º da chamada “coleção da corrupção no DF”, mostra Jaqueline e o marido, Manoel Neto, recebendo e colocando um maço de R$ 50 mil numa mochila, reclamando que o valor estava abaixo do combinado e negociando novas contribuições para a campanha de Jaqueline, que se elegeu deputada distrital naquele ano. “Rapaz, não é fácil ser candidato. Resolve isso para mim cara!”, apela Neto, ao ser avisado de que a quantia ficaria entre três e cinco remessas e não seis, como combinado.