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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Politica: Daniel Donizet sonda MDB sabendo que não terá vida facil no PL

Certo da saída do PL por não ter mais clima, Daniel Donizet, espera ganhar abrigo no MDB



Sabendo do risco real de ser expulso do PL, o distrital Daniel Donizet sondou em um almoço realizado nessa terça-feira (15), sua possível ida para o maior partido na CLDF.

Acreditando que poderá respirar para fazer a sua defesa no episódio de agressão de um ex-assessor seu a uma mulher em um motel de Brasília.  O parlamentar espera receber as bênçãos do MDB e sair da pressão que vem sofrendo dentro de sua legenda.

Até o momento não houve unanimidade para aceitar o ingresso do parlamentar às fileiras do MDB. Uma parcela deseja que a legenda faça sua eleição no próximo sábado para só depois se posicionar quanto a possível filiação de Daniel Donizet. 

Mas antes o PL precisa definir a vida de Daniel Donizet...

Saiba qual é o atacadista suspeito de sonegar milhões em impostos

 Cerca de 80 policiais cumprem 11 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Minas GeraisPCDF/Divulgação

Operação da PCDF

Alvo de uma megaoperação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o Santa Therezinha Atacadista (STO) é suspeito de participar de esquema de sonegação fiscal. Cerca de 80 policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Minas Gerais.

A coluna apurou que buscas foram realizadas na sede da empresa, localizada na BR-070, na casa do proprietário do atacadista, Daniel Almeida Gomes da Rocha, e de Sulivan Pedro Covre, dono do Super Adega, empresa que pertence ao mesmo grupo do STO, na Península dos Ministros, no Lago Sul.

A ação, batizada de Operação Manager, é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dot/Decor), e contou com informações dadas pela Receita do DF.

Procurada, a defesa do grupo informou que o processo é “precário e frágil”. Veja a nota completa:

“A empresa esclarece que honra com o pagamento de seus tributos. Cumprimos com nossas obrigações fiscais e as Secretarias de Fazenda podem atestar isso. O processo investigativo é administrativo e, por natureza, precário e frágil. Trata-se de uma análise no segmento do atacado como um todo: não somos alvos. Buscamos a conformidade e esta é uma posição institucional da empresa. Declaramos, pagamos e honramos com todas as obrigações tributárias”, diz a defesa.

Segundo a investigação, há um esquema de sonegação fiscal, por meio de emissão de milhares de notas, por parte do Santa Therezinha Atacadista, fornecedor de alimentos e bebidas com sede no Distrito Federal.

Nas notas fiscais constavam como compradores empresas extintas ou fantasmas, com sedes na Bahia e em Goiás. De acordo com a PCDF, o objetivo dos investigados era fornecer grande volume de mercadorias para outros comerciantes, de diversos estados, a menor preço, bem como sonegar ICMS.

Além disso, o esquema possibilitaria que os clientes do atacadista sonegassem o tributo em seus respectivos estados, por meio da não contabilização dos produtos nos seus estoques, já que as notas ficais são emitidas para falsos compradores.

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Para tanto, segundo a PCDF, gerentes e vendedores selecionavam clientes interessados no esquema, e cada vendedor utilizava um CNPJ de uma empresa fantasma até que a Receita do Distrito Federal bloqueasse a emissão das notas fiscais (quando suspeitava da fraude). Nesse caso, a gerência do esquema repassa um novo CNPJ para o vendedor e seguiam com a fraude fiscal.

De acordo com a apuração policial, os titulares das empresas fantasmas recebiam entre 1% e 1,5% do valor da venda pela falsificação da nota fiscal. Aproximadamente 60% de todo o faturamento da atacadista resulta dessas vendas “gerenciais”. O prejuízo causado aos cofres públicos ainda não foi contabilizado.

Os suspeitos são investigados por associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, lavagem de bens, direitos e valores, sonegação fiscal e, caso condenados, podem pegar mais de 20 anos de prisão