ENQUETE: QUAL A AVALIAÇÃO QUE VOCÊ FAZ DA ADMINISTRAÇÃO DE ZÉ LUIZ ATÉ O MOMENTO EM BRAZLÂNDIA?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

ELES QUEREM SER CANDIDATOS A DISTRITAL


SONHOS IGUAIS. 
PENSAMENTOS DIFERENTES
  A briga pelo o comando do PT local vem alimentando um sonho conjunto nas entrelinhas dessa disputa. De um lado está o sindicalista Claudinei Pimentel e do outro Iraneide Araújo. A única coisa em que eles parecem é exatamente o sonho de se transformarem em futuros candidatos a Câmara Legislativa em 2014. Só o tempo é que vai dizer se eles estão certos ou não.

FORA DA DISPUTA

      A ex-candidata e agora aposentada, Célia do Hospital, vem deixando bem claro que não disputará mais eleições no DF. Segundo apurou o blogdogbu.com existe a possibilidade da ex- funcionária da saúde se alinhar ao distrital Cristiano Araújo. Para isso falta apenas alguns detalhes.

FOGO AMIGO

      Tem gente dentro da administração regional de Brazlândia que pratica o chamado "fogo Amigo". Dentro de reuniões o agora Diretor de Serviços públicos, Jorge Bonifácio, recebe inúmeros elogios em relação a sua atuação dentro do governo. Mas quando se distância um pouco, o Pau quebra de denuncias a seu respeito. O que é de se estranhar é que os mesmos que elogiam são os mesmos que formalizam ás denuncias contra ele. No no meio politico isso é chamado de FOGO AMIGO.

CAI ADMINISTRADOR DO NÚCLEO BANDEIRANTES

      Quem observou a sintonia do governador Agnelo Queiroz (PT) com Danúbio Martins (foto), até então administrador regional do Núcleo Bandeirante, no último sábado durante a assinatura da ordem de serviço para reinício das obras do viaduto da EPNB, que dá acesso à cidade, não imaginaria que na segunda-feira Danúbio estaria demitido do cargo. Aconteceram diversas conversas ao pé do ouvido entre ambos e os presentes acreditavam que a sua permanência estaria garantida. O Novo Administrador Regional é Elias Carneiro, até então assessor na Secretaria de Governo. Tá explicado porque o secretário de Governo Paulo Tadeu já demitiu dois administradores da cidade. Ele quer mandar por lá também!

fonte: blogdodonnysilva

BOLIVAR PREOCUPADO COM BRAZLÂNDIA

       O Secretário particular do governador, Bolivar Rocha, vem mantendo uma postura de defesa incondicional a cidade de Brazlândia. Vale lembrar que em todas ás conversas que tem mantido com o Secretário de Obras, Luiz Pitiman, o secretário e morador da cidade procura saber o que Brazlândia pode receber para ter uma melhor estrutura para os moradores. Agora em uma visita de oito dias na Europa com o governador Agnelo Queiroz e com o atuante e competente Secretário de Obras, Luiz Pitiman, vamos torcer que Bolivar Rocha, garanta beneficios para nossa cidade. Afinal serão oito dias lado a lado.

GDF FAZ PESQUISA

      O GDF está fazendo uma pesquisa entre os moradores do Lago Norte. Pelo menos é o que revela um morador. Ele diz que foi entrevistado por um pesquisador que queria saber sua opinião sobre o desempenho do governo de Agnelo Queiroz e demais áreas do GDF. Segundo o pesquisador, a pesquisa iria entrevistar 50 moradores do Lago Norte.

Mas o que mais chamou a atenção do morador foi uma pergunta relacionada a uma imaginária disputa eleitoral entre o atual governador Agnelo Queiroz e o ex-governador José Roberto Arruda. Ele achou estranho tal pergunta.

O mais curioso é que ele perguntou ao pesquisador como estava o percentual a favor do ex-governador. O pesquisador foi rápido:  “o número de repostas favoráveis ao Arruda está bem superior ao esperado”. Vamos aguardar para saber se a pesquisa é para consumo interno do GDF ou para divulgação.

Fonte:BSB ESTAÇÃO DA NOTICIA -blogdohonorato

ESPOSO DE JAQUELINE RORIZ NÃO VAI DEPOR

       Manoel Neto, marido de Jaqueline Roriz (PMN-DF), não irá depor no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Ele recusará o convite feito na semana passada para testemunhar no processo aberto contra a mulher — devido às gravação onde os dois aparecem, em 2006, recebendo dinheiro supostamente ilícito de Durval Barbosa. Manoel seguirá a estratégia definida pelos advogados de defesa e não prestará o depoimento que era aguardado para a próxima quarta-feira. A informação foi confirmada pelo assessor de imprensa da parlamentar, Paulo Fona.

O Conselho de Ética não tem poder para convocar testemunhas e, por isso, faz apenas um convite, que pode ser recusado sem nenhuma justificativa. O mesmo aconteceu nos últimos dias com Durval Barbosa. Depois de aceitar colaborar com o órgão, o delator da Operação Caixa de Pandora voltou a trás e desistiu de depor. Durval alegou ter conhecimento de uma movimentação para constrangê-lo durante a oitiva. Além disso, o delator podia sofrer algum tipo de retaliação devido à acusação de pedofilia contra ele.

Se Manoel Neto e Durval Barbosa já negaram os convites para depor, o Conselho terá de se contentar com os testemunhos de três servidoras do gabinete de Jaqueline Roriz. Elas defenderão a chefe da denúncia de suposto uso ilícito da verba indenizatória para custear escritório político em sala pertencente à empresa do marido. Os depoimentos das funcionárias deverão ocorrer nesta quarta-feira.

fonte: correioweb

ESCÂNDALOS NO DF: CACHÊS SOB SUSPEITA

Do Correio Braziliense: 

Cachês de bandas contradas para festas oficiais em Santa Maria sob suspeita Bandas contratadas para animar eventos promovidos pela Administração de Santa Maria no carnaval receberam cachês bem acima da média. Irmão do diretor do órgão integra um dos grupos musicais beneficiados

O carnaval em Santa Maria custou caro aos cofres públicos. Os valores especificados nas notas de empenho para a contratação das bandas foram muito maiores do que elas normalmente costumam cobrar. Os números que constam nos documentos, expedidos em 4 de março, mostram indícios de que os cachês foram superfaturados. O total chega a R$ 150 mil.
Além dos altos preços, uma das bandas contratadas por Lúcio Carlos de Oliveira, um dos diretores da Administração Regional de Santa Maria, tem como guitarrista um irmão dele e é agenciada pelo seu filho. O administrador da cidade, Márcio Gonçalves, e Lúcio de Oliveira justificam que a escolha das bandas foi feita por meio de um edital de convocação, “rigidamente cumprido”.
A programação carnavalesca em Santa Maria contou com a participação de cinco grupos de axé. Nenhum deles de sucesso nacional. A Mesh in Ville, banda integrada pelo irmão de Lúcio Carlos de Oliveira, recebeu R$ 28mil por um show de duas horas.

Sem se identificar, a reportagem entrou em contato com os músicos da Mesh in Ville e pediu um orçamento. Eles pediram R$ 7,5 mil para uma apresentação de cinco horas, quase 70% menos do que o pago pela administração. “Não tem nada a ver o fato de o meu irmão ser membro da banda. Ele é um músico qualquer, que, às vezes, fica meses sem ganhar nada”, alegou Lúcio de Oliveira.

A diferença gritante de preços também foi constatada com a banda Obsessão, que, por uma performance de duas horas, ganhou R$ 32 mil. À reportagem, um dos integrantes do grupo, Fábio Pão, informou que eles costumam cobrar, em média, de R$ 2 mil a R$ 3 mil por apresentação.
Já o orçamento pedido pelo Correio aos conjuntos Minha Metade, Mitiê do Brasil e Moleke Show coincidiu com a quantia paga pela administração. Cada um recebeu, respectivamente, R$ 25 mil, R$ 35 mil e R$ 30 mil para se apresentar no carnaval da administração regional.
A empresa responsável pelas três bandas, a JBR Produções, esteve envolvida com superfaturamento de cachês na festa de aniversário de São Sebastião, ocorrida em junho do ano passado. O evento acabou cancelado por causa das supostas irregularidades (veja Memória).
Responsável por diversos eventos de axé em Brasília, o produtor musical Carlos Alberto Boca afirmou que os preços estão fora dos cobrados no mercado. “Geralmente, uma banda local ganha, no máximo, R$ 5 mil”, garantiu. “Pago R$ 25 mil quando trago um artista que faz muito sucesso em outras regiões do Brasil. Nesse cachê, estão inclusas as despesas com hospedagem, passagens e equipamentos”, ressaltou. 
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O produtor contou ainda que contratou este ano um dos grupos da JBR por R$ 5 mil, R$ 30 mil a menos do que pagou a Administração Regional de Santa Maria.

fonte: blogdodonnysilva

VICENTE PIRES TEM ORÇAMENTO DISCUTIDO COM A COMUNIDADE


1º Plenária Popular Setorial do Orçamento Participativo
Bairro São José participa pela primeira vez do orçamento participativo

No último dia 26 de Abril, na Escola Classe nº 02 do Bairro São José, a Administração de Vicente Pires em parceria com a coordenadoria das cidades realizaram a 1° Plenária Setorial do Orçamento Participativo de Vicente Pires.
Nestas plenárias os moradores do Bairro São José apresentaram suas prioridades para várias áreas como: Saúde, Educação, Saneamento básico entre outras. Logo após o debate cada grupo elegeu um delegado que irá representar sua área no Fórum de Delegados de Participação Popular da Região Administrativa.
Agora a próxima plenária será no dia 05/05 2011 na Avenida da Misericórdia, chácara 111   A da Colônia Agrícola Samambaia. A Administração de Vicente Pires conta com os moradores para contribuir em um processo democrático, que trará melhorias para nossa cidade. Por isso não deixe de participar!

Fonte: Ascom - Adm. Vicente Pires

PENTECOSTES

     Nesta tarde,  o deputado Washington Mesquita (PSDB) e o padre Moacir Anastácio estarão reunidos com o governador do DF, Agnelo Queiroz e seu secretariado, para definirem os últimos detalhes de Pentecostes – evento católico que acontecerá nos dias 10, 11 e 12 no Taguaparque.

fonte: blogdonnysilva

EVENTOS

VICENTE PIRES PRESTIGIA OS 51 ANOS DE BRASILIA


Neste ano o aniversário de Brasília estava com uma novidade: a praça das cidades, onde cada região administrativa recebeu um stand e nele pode expor o que sua cidade tem de melhor. E Vicente Pires esteve presente e levou como representante da cidade a Feira do Produtor.
O evento foi aberto ao público nos dias 20 e 21 de abril, e o stand de Vicente Pires foi um dos mais movimentados. A Administração em parceria com a feira ofereceu aos visitantes degustações com todas as delícias que a Feira do Produtor possui como: Frutas, verduras, legumes, biscoitos, queijos, carnes, pimentas e muito mais.

Breve histórico da Feira do Produtor:

         Um dos patrimônios da comunidade de Vicente Pires é a Feira do Produtor que hoje opera com 86 bancas, 37 boxes, praça de alimentação com 21 módulos, sede administrativa e um amplo estacionamento. Ela é responsável pela manutenção e subsistência de 6.800 pessoas e acolhe nos finais de semana aproximadamente 10.000 consumidores procedentes de todo o Distrito Federal.
         A Feira do Produtor foi criada por iniciativa da ARVIPS em 05 de julho de 1995 no antigo galpão do Mercado do Produtor, com apenas 200m². Atualmente é administrada pela AFEIVIPS – Associação dos Feirantes da Feira do Produtor da Vicente Pires, criada em 02 de abril de 1998. Hoje a Feira do Produtor ocupa uma área coberta de 5.000m² e conta com 180 feirantes que vendem produtos hortifrutigranjeiros e agros industrializados como: verdura, frutas, legumes, carnes, biscoitos, doces, queijos, peixes vivos e congelados, conservas, defumados entre outros.

fonte: Ascom - Adm. Reg. Vicente Pires

DIA DO BEM MOVIMENTA VICENTE PIRES


No dia 1º de maio dia do trabalhador, a Administração de Vicente Pires a ARVIPS e o SENAC firmaram um convênio por dois anos, onde o SENAC irá ministrar cursos para a comunidade.
E para celebrar esta parceria foi realizado o Dia do Bem, que contou com várias atrações dentre elas: Carretas do SENAC com moda beleza, gastronomia e Saúde, tendas com atendimento para verificação de glicemia, pressão, tiragem sangüínea, e também artesanato, reciclagem, massagem, podologia, oficina com balões, posto do BRB com abertura de contas, empréstimos e outros.
E para as crianças área infantil com cama elástica, pula-pula, totó, ping-pong, pintura de rosto, informática, pipoca, algodão doce, picolé e muita alegria. Além disso, apresentações culturais e shows durante todo o dia.

fonte: Ascom - Adm. Regional Vicente Pires

DEMISSÃO Á VISTA: FICARÁ INSUSTENTÁVEL

      Existe denúncias do mau uso da coisa pública em Brazlândia. Caso se confirme esses episódios a tendência natural será pela a exoneração desse servidor.
     Segundo pessoas próximas a esse funcionário existe um vasto material sobre ele que em breve estarão nas ruas e nos meios de comunicação da cidade e do DF. Um morador da cidade garante; " Vamos mostrar essas denúncias em video e em fotografias. Será a prestação. Pouco a pouco"- disse.

RESISTINDO A OPOSIÇÃO

Andréia Bahia- Jornal Opção

    O deputado Washington Mesquita (PSDB) deixou o bloco PR-PP-PTB, de partidos que dão apoio ao governo, mas não vai para o da oposição, que reúne DEM-PMN-PRTB, apesar de ter recebido convite da deputada Celina Leão (PMN).  Ele disse que vai aguardar a publicação pelo TRE da cassação de Benício Tavares (PMDB) para saber quem vai assumir a vaga, se o tucano Raimundo Ribeiro ou o empresário Roberto Negreiros Filho, primeiro suplente do PMDB.  A cadeira é de Negreiros Filho, mas como os votos de Benício Tavares, que beneficiaram Negreiros, podem ser anulados, a vaga pode ser destinada ao suplente Raimundo Ribeiro (PSDB). “Aí seremos dois na Câmara e vamos decidir juntos”, diz o deputado.

Com isso, Washington adia a adoção de um discurso mais críticos em relação ao governo Agnelo Queiroz (PT), pelo menos por enquanto. O presidente do PSDB prometeu acirrar a oposição contra o governador, mas ele sabe que o deputado resiste a ir para a oposição.

Washington até que ensaia algumas censuras ao governador: “Esperamos quatro meses para o governador tomar pé da situação, mas já deu tempo para ele tomar conhecimento e ainda não vimos nenhuma ação concreta desse governo”. Mas logo a acidez dá lugar ao tradicional discurso de quem não quer assumir posição: “Vou fiscalizar e cobrar o que não for feito, mas não vou votar contra aquilo que for bom a população, seria irresponsabilidade.” Até agora, Washington votou a favor de todos os projetos do executivo e nunca subiu na tribuna para criticar o governo. Será que o tucano espera obter alguma vantagem ficando em cima do muro ou não sabe fazer oposição? Parece que no Brasil só o PT tem essa cartilha.

fonte: blogdohonorato

CÂMERAS INDISCRETAS

       Chega a ser hilário os comentários e fofocas políticas contra o governo de Agnelo Queiroz (PT-DF). O leigo que conversar com determinadas pessoas vai acreditar que o governador terá o seu mandato cassado em questão de horas. É o que todos chamam de “teoria da conspiração”. Só que pelo que se sabe oficialmente, Agnelo Queiroz sequer está sendo investigado em qualquer inquérito, tanto local como federal. Se bem que o ex-governador José Roberto Arruda também não estava e foi surpreendido pela Operação Caixa de Pandora.

Atualmente, três episódios que teriam acontecido durante a campanha eleitoral de 2010 toma conta do imaginário de analistas, empresários, jornalistas e políticos de Brasília. O curioso é que todos teriam sido registrados em vídeo, mas ninguém divulga. Aliás, este site está disposto a divulgá-los e depois enviá-los para que o Ministério Público Federal tome as providências cabíveis para o caso.
O primeiro episódio que circula entre políticos é de um suposto encontro em um hotel da cidade de Taguatinga. Em uma suíte,  candidatos e assessores teriam participado de uma sessão em que foram exibidos vídeos  envolvendo um candidato majoritário. Terminada a sessão ficou acertado que os vídeos só deveriam ser usados na hora certa. Só que nenhum dos vídeos foram exibidos nos programas eleitorais. Fica a pergunta: será que compraram um vídeo para guardar para outra ocasião ou eleição?
O segundo episódio curioso é o que vem sendo chamado de “Torres Gêmeas”, uma alusão ao ataque terrorista de  de 11 de setembro de 2001 quando as torres do World Trade Center em Nova York foram destruídas. Só que no suposto caso do DF, as torres seriam compostas por pacotes de dólares. Os recursos teriam sido usados na campanha eleitoral e para cobrir gastos pessoais de alguns candidatos
Este episódio teria sido gravado em vídeo por um dos participantes. A intenção seria a de se “garantir” para evitar qualquer troca de caminho no futuro. Há quem diga que já assistiu o vídeo e até nomeia os nomes dos participantes. Só que faltam as provas do suposto encontro ou mesmo o vídeo.
Já o terceiro episódio envolveria a compra do que se chama de um “partido de aluguel”. A suposta compra envolveu uma longa negociação em que muitos integrantes da campanha teriam participado para o sucesso da “operação”. A “compra” teria acontecido, mas custou a destituição do presidente do suposto partido. Os valores são variados e ninguém sabe ao certo o quanto teria sido pago. Aliás, não se sabe ao certo se realmente algum valor foi pago pela adesão do partido.

Os três episódios relatados são uma mostra do que circula nos círculos políticos de Brasília em relação à campanha eleitoral de 2010. Não se tem provas para que se possa revelar os nomes dos supostos personagens que participaram dos encontros. Só que tem gente na cidade que conta os episódios com tanta veemência que tudo parece ser verdade. Vamos aguardar…

Fonte: blogdodonny/Carlos Honorato

FERA FERIDA

      Começam, nesta quarta, 5, na Justiça Federal os depoimentos dos laranjas de Durval Barbosa que amealharam desvio de milhões dos cofres públicos. Trata-se dos familiares da ex-mulher, Fabiani Rodrigues. Um dos laranjas tem em seu nome 17 apartamentos em um mesmo prédio.

Fonte: Quid Novi – Coluna do Mino/ blogdodonnysilv

Os motivos da queda

O delegado Daniel Lorenz deixou a Secretaria de Segurança do Distrito Federal sob a suspeita de integrar um esquema para difamar a comunidade árabe. Foto: Carlos Moura/CB/D.A Press    


         Ao pedir demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, em 19 de abril, o delegado federal Daniel Lorenz alegou não suportar “interferências políticas” na sua pasta. Lorenz estava havia apenas quatro meses no cargo. Fora indicado ao governador Agnelo Queiroz, do PT, pelo ex-diretor-geral da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa. O governador petista não se mexeu, é fato, para impedir que o trabalho de Lorenz, ex-chefe do Serviço Antiterrorismo (Santer) e ex-diretor de Inteligência da PF, fosse atrapalhado pelo histórico conflito corporativo das polícias Civil e Militar de Brasília, nem pelas bancadas policiais que se digladiam na Câmara Distrital. Deixou o secretário cair de podre, mas tinha um motivo para tanto.

Lorenz não sabia, mas logo depois de indicado para o cargo, aliados petistas e da base do governo federal no Congresso Nacional fizeram chegar a Queiroz uma série de informações sobre as ligações do delegado com a CIA e com o ex-governador José Roberto Arruda, defenestrado do cargo, em 2009, por ter se metido no maior esquema de corrupção já documentado na história do Brasil.
Queiroz foi avisado tardiamente que em 2008, também por indicação de Corrêa, Arruda havia tentado se blindar de investigações federais ao nomear o delegado federal Valmir Lemos, atual superintendente da PF no Rio de Janeiro, para a secretaria. À época, o ex-governador estava apavorado por conta da Operação Satiagraha, de julho daquele ano, na qual imaginava ter sido filmado e grampeado em conversas com Durval Barbosa, o delator do esquema de corrupção brasiliense apanhado na Operação Caixa de Pandora, realizada a partir de uma investigação do Ministério Público Federal, um ano depois. Mesmo sob suspeita, Arruda caiu nas graças de Corrêa ao dar posse a um subordinado do ex-diretor-geral. Eleito Queiroz, o ex-diretor da federal correu para emplacar Lorenz. Ao saber das relações anteriores de Corrêa, o governador petista ficou desconfiado.

Mas a gota d’água foi a publicação, em 6 de abril, de uma “reportagem” na revista Veja sobre uma suposta rede de terrorismo na região de Foz do Iguaçu, no Paraná. Lorenz é o principal -suspeito de ter vazado os documentos da PF relativos a uma investigação na região, de 2009, tocada pela Divisão de Inteligência, então chefiada por ele. Suspeita-se que Lorenz também tenha sido a fonte que vazou à Folha de S.Paulo a existência de uma investigação contra o banqueiro Daniel Dantas. O vazamento obrigou o delegado Protógenes Queiroz a apressar o que viria a ser a Satiagraha. O secretário deixou a pasta na semana seguinte à publicação da “reportagem” da Veja.

Em 17 de abril, dois dias antes de Lorenz pedir demissão, cerca de mil pessoas fizeram uma manifestação em Foz do Iguaçu, na sede da Sociedade Beneficente Islâmica, em repúdio ao texto da semanal da Editora Abril. O ato contou com a presença das principais lideranças islâmicas da região, entre elas o xeque sunita Mohsin Al-Husseini e o xeque xiita Mohamed Khalil. Ambos condenaram a tentativa de demonização da comunidade árabe no Brasil e nos países vizinhos e apontaram a CIA como a principal fomentadora desse movimento, sobretudo na mídia brasileira.
A comunidade árabe afirma que a CIA reservou 1 bilhão de dólares para financiar o sistema de difamação da religião islâmica desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Para o Brasil, de acordo com levantamento feito pela Federação Árabe-Palestina, apenas em 2011, a verba prevista para a mídia local, vinda dos cofres da agência de inteligência dos Estados Unidos, seria de 120 milhões de dólares.
Teoria conspiratória? De acordo com documentos da diplomacia dos EUA vazados recentemente pelo WikiLeaks, o Departamento de Estado norte-americano montou uma poderosa estratégia de financiamento da mídia para difamar a religião muçulmana e, em outra linha, garantir a impunidade daqueles que o fizerem. Para tal, diz o despacho, seria necessária “uma campanha mais intensa pela mídia e mobilizando comunidades religiosas a favor de não se punir quem difame religiões”. E, mais adiante, aponta parceiros: “Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de se punir quem difame religiões-, sobretudo entre a elite do País”.
Um segundo despacho reforça a suspeita da comunidade árabe: “Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados”. Além disso, propõe que visitas ao Brasil de “altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira”. À época desse comunicado, a Organização das Nações Unidas estava para votar uma resolução que condenava a difamação de religiões. Os Estados Unidos eram contra. No dia 26 de março de 2009, a ONU aprovou a resolução e considerou o ato como uma violação dos direitos humanos.
Em abril do mesmo 2009, Lorenz, então chefe da Inteligência da PF, foi a uma audiência pública na Câmara dos Deputados para revelar a suposta existência de terroristas na Tríplice Fronteira. Aos deputados ele acusou o libanês Khaled Hussein Ali, dono de uma lan house em São Paulo, que chegou a ser preso sob a acusação de “propagar ideias racistas” na internet, de ter ligações com a Al-Qaeda. Segundo Lorenz, Ali utilizava a rede para recrutar e treinar militantes em outros países, além de dar apoio logístico e fazer reconhecimento de potenciais alvos terroristas. Curiosamente, Ali é o personagem principal da capa recente da Veja, onde aparece como coordenador da Jihad Media Battalion, que seria uma espécie de serviço de divulgação de comunicados da Al-Qaeda. Lorenz havia se referido ao mesmíssimo tema na audiência pública na Câmara.
A obsessão do delegado com terroristas árabes só se iguala a seu alinhamento com as doutrinas antiterroristas disseminadas pela CIA e pelo FBI mundo afora. Antes de sair da secretaria do DF, ele havia firmado um acordo de cooperação com o Grupo Especial de Operações da Espanha, tropa de elite de combate ao terrorismo, para treinar 20 policiais brasilienses. Outros 20 policiais foram escalados para treinamentos nos EUA, em Israel e na Colômbia, onde, aliás, Lorenz ocupou o posto de adido policial antes de assumir a secretaria.
“Não há terroristas entre a comunidade árabe brasileira, mas, sim, dentro de setores da imprensa”, dispara o hoje deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Queiroz fez parte da equipe da Divisão de Combate ao Crime Organizado (Decoi) da Polícia Federal que atuou, entre 2000 e 2001, na Tríplice Fronteira. Segundo ele, havia uma miscelânea permanente de serviços de inteligência na região, entre os quais a CIA, o Mossad (de Israel), agências de países do Oriente Médio e a Agência Brasileira de Inteligência. Mas nunca foi provada a existência de terroristas.
O parlamentar acaba de aprovar na Câmara uma Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) para começar a investigar como funciona, e quem financia, o combate ao terrorismo no Brasil. Crime, aliás, que nem sequer é tipificado, apesar de intenso lobby do governo americano a favor. Ele quer saber se a CIA continua a irrigar os cofres da PF com dinheiro, como acontecia até 2009, a partir de depósitos em contas pessoais de delegados e sem nenhum tipo de prestação de contas. A PFC tem a mesma natureza jurídica de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mas é pouco conhecida no Congresso. Ao contrário de uma CPI, pode ser conduzida apenas por um parlamentar, no caso o próprio Queiroz, com amplos poderes de investigação.
O deputado do PCdoB poderá investigar todas as contas da PF envolvidas no combate ao terrorismo no Brasil, como elas são utilizadas, quem se beneficia desses recursos, quais operações foram feitas ou estão em andamento, e quem são os investigados. Ele foi nomeado para a função pelo presidente da Câmara, Marcos Maia (-PT-RS-), dentro das atribuições da Comissão de Combate ao Crime Organizado. O parlamentar, que sofre 32 processos administrativos na PF por ter comandado a Satiagraha, todos abertos na gestão de Corrêa, poderá convocar o ex-diretor-geral para prestar informações no Congresso. O mesmo deverá acontecer com Lorenz.

Fonte: CartaCapital
O delegado Daniel Lorenz deixou a Secretaria de Segurança do Distrito Federal sob a suspeita de integrar um esquema para difamar a comunidade árabe. Foto: Carlos Moura/CB/D.A Press
Ao pedir demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, em 19 de abril, o delegado federal Daniel Lorenz alegou não suportar “interferências políticas” na sua pasta. Lorenz estava havia apenas quatro meses no cargo. Fora indicado ao governador Agnelo Queiroz, do PT, pelo ex-diretor-geral da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa. O governador petista não se mexeu, é fato, para impedir que o trabalho de Lorenz, ex-chefe do Serviço Antiterrorismo (Santer) e ex-diretor de Inteligência da PF, fosse atrapalhado pelo histórico conflito corporativo das polícias Civil e Militar de Brasília, nem pelas bancadas policiais que se digladiam na Câmara Distrital. Deixou o secretário cair de podre, mas tinha um motivo para tanto.
Lorenz não sabia, mas logo depois de indicado para o cargo, aliados petistas e da base do governo federal no Congresso Nacional fizeram chegar a Queiroz uma série de informações sobre as ligações do delegado com a CIA e com o ex-governador José Roberto Arruda, defenestrado do cargo, em 2009, por ter se metido no maior esquema de corrupção já documentado na história do Brasil.
Queiroz foi avisado tardiamente que em 2008, também por indicação de Corrêa, Arruda havia tentado se blindar de investigações federais ao nomear o delegado federal Valmir Lemos, atual superintendente da PF no Rio de Janeiro, para a secretaria. À época, o ex-governador estava apavorado por conta da Operação Satiagraha, de julho daquele ano, na qual imaginava ter sido filmado e grampeado em conversas com Durval Barbosa, o delator do esquema de corrupção brasiliense apanhado na Operação Caixa de Pandora, realizada a partir de uma investigação do Ministério Público Federal, um ano depois. Mesmo sob suspeita, Arruda caiu nas graças de Corrêa ao dar posse a um subordinado do ex-diretor-geral. Eleito Queiroz, o ex-diretor da federal correu para emplacar Lorenz. Ao saber das relações anteriores de Corrêa, o governador petista ficou desconfiado.

Mas a gota d’água foi a publicação, em 6 de abril, de uma “reportagem” na revista Veja sobre uma suposta rede de terrorismo na região de Foz do Iguaçu, no Paraná. Lorenz é o principal -suspeito de ter vazado os documentos da PF relativos a uma investigação na região, de 2009, tocada pela Divisão de Inteligência, então chefiada por ele. Suspeita-se que Lorenz também tenha sido a fonte que vazou à Folha de S.Paulo a existência de uma investigação contra o banqueiro Daniel Dantas. O vazamento obrigou o delegado Protógenes Queiroz a apressar o que viria a ser a Satiagraha. O secretário deixou a pasta na semana seguinte à publicação da “reportagem” da Veja.
Em 17 de abril, dois dias antes de Lorenz pedir demissão, cerca de mil pessoas fizeram uma manifestação em Foz do Iguaçu, na sede da Sociedade Beneficente Islâmica, em repúdio ao texto da semanal da Editora Abril. O ato contou com a presença das principais lideranças islâmicas da região, entre elas o xeque sunita Mohsin Al-Husseini e o xeque xiita Mohamed Khalil. Ambos condenaram a tentativa de demonização da comunidade árabe no Brasil e nos países vizinhos e apontaram a CIA como a principal fomentadora desse movimento, sobretudo na mídia brasileira.
A comunidade árabe afirma que a CIA reservou 1 bilhão de dólares para financiar o sistema de difamação da religião islâmica desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Para o Brasil, de acordo com levantamento feito pela Federação Árabe-Palestina, apenas em 2011, a verba prevista para a mídia local, vinda dos cofres da agência de inteligência dos Estados Unidos, seria de 120 milhões de dólares.
Teoria conspiratória? De acordo com documentos da diplomacia dos EUA vazados recentemente pelo WikiLeaks, o Departamento de Estado norte-americano montou uma poderosa estratégia de financiamento da mídia para difamar a religião muçulmana e, em outra linha, garantir a impunidade daqueles que o fizerem. Para tal, diz o despacho, seria necessária “uma campanha mais intensa pela mídia e mobilizando comunidades religiosas a favor de não se punir quem difame religiões”. E, mais adiante, aponta parceiros: “Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de se punir quem difame religiões-, sobretudo entre a elite do País”.
Um segundo despacho reforça a suspeita da comunidade árabe: “Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados”. Além disso, propõe que visitas ao Brasil de “altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira”. À época desse comunicado, a Organização das Nações Unidas estava para votar uma resolução que condenava a difamação de religiões. Os Estados Unidos eram contra. No dia 26 de março de 2009, a ONU aprovou a resolução e considerou o ato como uma violação dos direitos humanos.
Em abril do mesmo 2009, Lorenz, então chefe da Inteligência da PF, foi a uma audiência pública na Câmara dos Deputados para revelar a suposta existência de terroristas na Tríplice Fronteira. Aos deputados ele acusou o libanês Khaled Hussein Ali, dono de uma lan house em São Paulo, que chegou a ser preso sob a acusação de “propagar ideias racistas” na internet, de ter ligações com a Al-Qaeda. Segundo Lorenz, Ali utilizava a rede para recrutar e treinar militantes em outros países, além de dar apoio logístico e fazer reconhecimento de potenciais alvos terroristas. Curiosamente, Ali é o personagem principal da capa recente da Veja, onde aparece como coordenador da Jihad Media Battalion, que seria uma espécie de serviço de divulgação de comunicados da Al-Qaeda. Lorenz havia se referido ao mesmíssimo tema na audiência pública na Câmara.
A obsessão do delegado com terroristas árabes só se iguala a seu alinhamento com as doutrinas antiterroristas disseminadas pela CIA e pelo FBI mundo afora. Antes de sair da secretaria do DF, ele havia firmado um acordo de cooperação com o Grupo Especial de Operações da Espanha, tropa de elite de combate ao terrorismo, para treinar 20 policiais brasilienses. Outros 20 policiais foram escalados para treinamentos nos EUA, em Israel e na Colômbia, onde, aliás, Lorenz ocupou o posto de adido policial antes de assumir a secretaria.
“Não há terroristas entre a comunidade árabe brasileira, mas, sim, dentro de setores da imprensa”, dispara o hoje deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Queiroz fez parte da equipe da Divisão de Combate ao Crime Organizado (Decoi) da Polícia Federal que atuou, entre 2000 e 2001, na Tríplice Fronteira. Segundo ele, havia uma miscelânea permanente de serviços de inteligência na região, entre os quais a CIA, o Mossad (de Israel), agências de países do Oriente Médio e a Agência Brasileira de Inteligência. Mas nunca foi provada a existência de terroristas.
O parlamentar acaba de aprovar na Câmara uma Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) para começar a investigar como funciona, e quem financia, o combate ao terrorismo no Brasil. Crime, aliás, que nem sequer é tipificado, apesar de intenso lobby do governo americano a favor. Ele quer saber se a CIA continua a irrigar os cofres da PF com dinheiro, como acontecia até 2009, a partir de depósitos em contas pessoais de delegados e sem nenhum tipo de prestação de contas. A PFC tem a mesma natureza jurídica de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mas é pouco conhecida no Congresso. Ao contrário de uma CPI, pode ser conduzida apenas por um parlamentar, no caso o próprio Queiroz, com amplos poderes de investigação.
O deputado do PCdoB poderá investigar todas as contas da PF envolvidas no combate ao terrorismo no Brasil, como elas são utilizadas, quem se beneficia desses recursos, quais operações foram feitas ou estão em andamento, e quem são os investigados. Ele foi nomeado para a função pelo presidente da Câmara, Marcos Maia (-PT-RS-), dentro das atribuições da Comissão de Combate ao Crime Organizado. O parlamentar, que sofre 32 processos administrativos na PF por ter comandado a Satiagraha, todos abertos na gestão de Corrêa, poderá convocar o ex-diretor-geral para prestar informações no Congresso. O mesmo deverá acontecer com Lorenz.

Fonte: CartaCapital/ blogdodonnysilva