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domingo, 21 de agosto de 2011

Polícia pede prisão preventiva de Durval Barbosa

     A Polícia Civil do DF pediu à Justiça, na última sexta-feira, a prisão preventiva do delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa, e da mulher dele, Kelly Cristina Melchior. A representação é assinada por Adriana Oliveira, uma das delegadas à frente do inquérito que investiga o casal por suspeita de pedofilia. A autora do pedido de detenção acusa os dois de coagirem testemunhas e obstruírem as apurações da polícia. A delegada também sugeriu a prisão temporária da babá Cleuza Bento Rodrigues, que prestou serviços à família. A representação deve ser analisada e julgada no início desta semana.

Desde fevereiro, tramita inquérito aberto pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) que investiga Durval e Kelly por violência sexual com base em denúncia feita pela empresária Fabiani Christine Silva Barbosa Rodrigues, ex-mulher de Durval. Fabiani sustenta que seu ex-marido e Kelly abusaram de duas crianças.

Em maio, ficou pronto laudo elaborado por psicólogos da 1ª Vara da Infância e da Juventude (VIJ) no qual os profissionais confirmam que as vítimas assistiram e participaram de atividades sexuais praticadas por Durval e pela mulher dele. No laudo, há fatos narrados por 21 testemunhas, em 26 depoimentos colhidos pela Justiça, entre os quais os das próprias crianças.

Habeas corpus

Os primeiros depoimentos foram prestados a profissionais do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Mas, em seguida, o caso foi encaminhado à Polícia Civil do DF, onde o inquérito foi aberto. Em fevereiro, prevenido de que poderia ter a prisão decretada, Durval chegou a entrar com um pedido de habeas corpus (HC) na Justiça.

A princípio, Durval foi atendido pelo juiz Sebastião Coelho da Silva sob argumento de que deveria ser preservado como importante testemunha da Operação Caixa de Pandora. Mas a liminar foi cassada a pedido do Ministério Público com o fundamento de que o inquérito estava sendo acompanhado por promotores de Justiça, o que eliminava o risco de uma prisão arbitrária. O próprio juiz Sebastião Coelho da Silva foi quem, na época, cassou a liminar, atendendo pedido ao Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc) do Ministério Público do DF.

Por meio de advogados e colaboradores, no entanto, Durval se defende dizendo que as acusações foram feitas por vingança pela separação da ex-mulher e por ter tomado a iniciativa de revelar detalhes de esquema de corrupção no DF.

fonte:correioweb

GDF quer retomar a gestão democrática nas escolas

Da redação em 20/08/2011 09:35:39

Ricardo Taffner, Correio Braziliense

    O Governo do Distrito Federal (GDF) encaminhará nos próximos dias à Câmara Legislativa projeto de lei para instituir a gestão democrática nas escolas públicas, tema que provocou muita discussão e divergência nos últimos anos. Um dos pontos mais polêmicos é a eleição direta para diretor e vice das instituições de ensino. O assunto deve mobilizar professores, sindicatos, associações e pais. O debate se intensificou no último ano, após os deputados aprovarem emenda que derrubou o método antigo de escolha, por meio de indicação do governo, mas que suspendeu por seis meses a definição da nova norma.

Previsto para ser votado no fim do primeiro semestre, o projeto teve de passar por intensa negociação entre a Secretaria de Educação e as entidades do setor. Nesse período, foram realizadas 21 plenárias com professores e estudantes das 14 regionais de ensino. Só no último evento, realizado em junho no Centro de Convenções com 3 mil pessoas, foram apresentadas 400 emendas ao texto apresentado pelo governo. O resultado foi a criação de seis mecanismos de participação social em três níveis do sistema público: das instituições de ensino, das diretorias regionais e da administração central.

De acordo com a proposta, a meta é possibilitar a participação ativa de todos os segmentos, com respeito à diversidade e aos direitos humanos, com autonomia às instituições e transparência do uso dos recursos. “O projeto tem uma amplitude inovadora no Brasil. Não se refere apenas à gestão escolar, mas a todo o sistema. Prevê uma série de mecanismos para irmos além da escola e proporcionar o controle social do poder público”, afirma a secretária de Educação, Regina Vinhaes.

Experiências

O Distrito Federal teve duas experiências de gestão democrática. A primeira vez em que houve eleição para diretores foi no governo de José Aparecido, em 1985. No governo petista de Cristovam Buarque, de 1995 a 1998, a metodologia voltou a ser aplicada. No entanto, as gestões seguintes aboliram a escolha popular e decidiram manter a definição dos dirigentes pela indicação do governador. Nos últimos quatro anos, foi aprovada a gestão compartilhada, com provas de título e eleição. Em dezembro de 2010, a bancada do então governador eleito, Agnelo Queiroz (PT), conseguiu suspender a Lei nº 4.036/07, que regulamentava a questão, a fim de atender à reivindicação do Sindicato dos Professores (Sinpro).

Um dos temas mais polêmicos do novo texto trata da fórmula encontrada para a escolha dos diretores. Os candidatos não precisam mais passar por exame teórico. Agora, terão de apresentar um plano de gestão e ter experiência de pelo menos três anos em sala de aula (veja quadro). Poderão votar nos indicados os servidores das escolas, pais de alunos e os próprios estudantes, desde que estejam pelo menos no 5º ano do ensino fundamental ou com 10 anos de idade. Para o presidente da Comissão de Educação da Câmara Legislativa, Washington Mesquita (PSDB), a regra não é a ideal. “Não concordo com essa possibilidade, porque a criança ainda não tem maturidade para escolher”, afirma.

O diretor do Sinpro Washington Dourado acredita que a experiência atende o lado pedagógico e formador dos estudantes. “Eles estão aptos”, defende. Dourado afirma que a entidade apresentará aos distritais sugestões de emendas sobre outros pontos, como da eleição para diretor da regional. “Ele tem papel fundamental na construção pedagógica”, afirma.

Como será a escolha

Para concorrer à vaga de dirigente, os candidatos terão de apresentar plano de trabalho para gestão escolar. Após a realização da eleição direta, os escolhidos participarão de um curso de qualificação estabelecido pela Secretaria de Educação. O candidato precisará ser servidor efetivo, com experiência de três anos na Diretoria Regional, igual período na regência de classe (para professores), disponibilidade de 40 horas semanais com dedicação exclusiva e ter curso superior com licenciatura plena em áreas específicas ou pedagogia. Poderão votar:

» Estudantes a partir do 5º ano do ensino fundamental ou com, no mínimo, 10 anos de idade.
» Alunos das escolas técnicas e profissionais em cursos com mais de 180 horas e seis meses de duração.
» Pais, mães ou responsáveis.
» Integrantes da carreira do magistério e de assistência à educação dos quadros efetivos.
» Integrantes da carreira do magistério do quadro temporário, desde que esteja na instituição há no mínimo dois bimestres completos.
» Os votos serão computados de forma paritária: 50% para o segmento dos profissionais da Educação e a outra metade, para a comunidade escolar.

Estrutura prevista

Conheça os mecanismos de gestão democrática no sistema de ensino público elaborado pela Secretaria de Educação:

» Fórum Distrital de Educação

O que é: terá caráter consultivo e como objetivos a coordenação das conferências distritais, o acompanhamento e a avaliação das ações definidas e do Plano Distrital de Educação.

Formação: será composto por representantes de 10 secretarias de Estado, da comissão da área na Câmara Legislativa, das Diretorias Regionais de Ensino, de 14 entidades (institutos, sindicatos e conselhos) e da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação do Ministério Público do DF.

» Conselho de Educação do DF

O que é: órgão consultivo, normativo e de assessoramento superior à Secretaria de Educação. Terá como atribuição definir as normas e diretrizes para o sistema de ensino, bem como acompanhar e fiscalizar o trabalho nas escolas públicas e privadas.

Formação: será composto por 16 conselheiros de notório saber e probidade, com ampla experiência em educação. Oito pessoas serão representantes do Executivo e indicadas pela Secretaria de Educação. Farão parte da outra metade conselheiros apontados por entidades, como a Universidade de Brasília (UnB), o Sindicato dos Professores (Sinpro) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

» Conselho Regional de Ensino

O que é: cada Diretoria Regional de Ensino terá um conselho para acompanhar as políticas educacionais, mobilizar a comunidade escolar a envolver-se nas ações locais, bem como participar do processo de elaboração do projeto pedagógico, criar mecanismos para execução do orçamento participativo, fiscalizar a aplicação dos recursos e prestar contas à sociedade dos investimentos.

Formação: integrarão o colegiado 10 conselheiros, entre eles o diretor da regional, representantes dos conselhos escolares, dos grêmios estudantis, do Sindicato dos Professores e da sociedade civil organizada. O exercício da função é voluntário e não pode ser remunerado.

» Assembleia Geral Escolar

O que é: instância máxima de participação direta da comunidade. Abrange todos os segmentos escolares e será responsável por acompanhar as ações escolares. A assembleia definirá e acompanhará o processo de eleição do conselho escolar.

» Conselho Escolar

O que é: cada instituição pública de ensino terá um conselho como órgão consultivo, fiscalizador, mobilizador e deliberativo. Entre as atribuições, estão a elaboração do regimento escolar e do projeto político-pedagógico, a avaliação do plano administrativo anual elaborado pela diretoria da instituição, a divulgação do balanço sobre o uso dos recursos e a estruturação do calendário escolar. Deve funcionar como instância recursal

Do conselho de classe.

Composição: o conselho terá entre cinco e 21 conselheiros, oriundos da comunidade escolar, dependendo do número de alunos. Os integrantes serão escolhidos em processo eleitoral realizado na instituição de ensino, por meio de voto direto, secreto e facultativo.

» Conselho de Classe Participativo

O que é: órgão colegiado que deve acompanhar e avaliar os estudantes.

Formação: será composto por todos os professores de cada turma, na condição de conselheiros natos. Deve haver tantos conselhos de classe quantos forem às turmas existentes na escola.

» Grêmios estudantis

O que é: as instituições educacionais que oferecem ensino fundamental, a partir do 5º ano, e o ensino médio, devem estimular e favorecer a implantação e o fortalecimento de grêmios estudantis, como forma de desenvolvimento da cidadania e da autonomia dos estudantes, e como espaço de participação estudantil na gestão escolar.

fonte:estaçaodanoticia

CULTURA DE BRAZLÂNDIA: BRAW SERÁ SONDADO PARA ASSUMIR A CULTURA

     A decisão do nome do substituto para a área da cultura na cidade sátelite de Brazlândia em virtude do afastamento da titular da pasta, Mara Luana, deverá ficar para o mês que vem.

      Segundo fontes próximas a Bolivar Rocha e ao administrador da região José Luiz Ramos. Já existe da parte de ambos a disposição de avaliar o nome do atual Gerente de Desenvolvimento Ecônomico , Allison da Costa - Conhecido como Braw, para ocupar o cargo no lugar de Mara Luana. Procurado pelo o blogdogbu.com e pelo o Jornal do GBU o gerente Allison da Costa preferiu não emitir opinião. Mas pessoas próximas a Allison garantiram que ele não vai fugir da responsabilidade se for convocado para a missão.