ENQUETE: QUAL A AVALIAÇÃO QUE VOCÊ FAZ DA ADMINISTRAÇÃO DE ZÉ LUIZ ATÉ O MOMENTO EM BRAZLÂNDIA?

domingo, 13 de março de 2011

AGNELO VAI A FEIRA


      O governador Agnelo Queiroz mostrou na manhã de sábado (12) que a marca de seu governo será ouvir a comunidade independente da pressão que venha a sofrer pelo fato de ser o inicio de sua gestão. Com o compromisso de atender ás prioridades da comunidade o governador esteve por mais de 3 horas ouvindo os feirantes e a comunidade na Feira do Produtor em Vicente Pires. O encontro para alguns moradores foi uma surpresa; " Que bom que ele veio até a nós" - declarou um dos feirantes da cidade. Durante a caminhada estiveram presentes com o governador os Secretários; Luiz Pitiman, Bolivar Rocha , Dirsomar e o presidente da Novacap Mauricio Canovas assim como a administradora da cidade. Ao final do evento o governador saiu satisfeito com a receptividade e não será nenhuma surpresa se ele resolver fazer essas visitas nas demais cidades do DF.

FRANCAMENTE: Com DAMIÃO MIGUEL

             A chance de Zé Luiz sair
             da administração é ZERO!

Com ás manifestações de dirigentes contrários a indicação do administrador José Luiz Ramos para o comando da cidade. Se faz necessário avaliar a serviço de quem eles estão. Na verdade o resultado da Enquete do blogdogbu.com deixou muita gente atordoada em virtude do alto indice de confiança a atual gestão do procurador José Luiz Ramos.

     Vale lembrar que essa aprovação poderia ser trocada pelo o termo " uma chance para o futuro". A maquina pública ainda não está de fato funcionando. O atual governador Agnelo Queiroz recebeu uma Brasilia saindo do maior escândalo de corrupção já visto na capital federal. E não podemos esquecer que a famigerada administração do desgoverno ROSSO também foi algo que nos traz prejuizos até os dias de hoje. Enquanto a maioria dos brasilienses continuam esperançosos com o governo Agnelo. Em situação oposta estão os que torcem contra Brasilia.

     Na cidade de Brazlândia não é muito diferente disso. O administrador José Luiz Ramos mostra ser um visionário do mundo real. Ele deseja uma Brazlândia mais respeitada e com sobrevida administrativa e financeira no campo do Turismo e de sua imensa área rural. Torcer contra a administração de Zé Luiz é torcer contra o futuro da cidade que amamos.

      O blogdogbu.com ao tomar conhecimento do burburinho de alguns dirigentes politicos da cidade em que afirmavam categoricamente que Zé Luiz estava  de malas prontas para sair da administração. Fomos atrás de informações com o alto escalão do governo e das salas mais importantes do palacio do governo. E descobrimos que a chance de Zé Luiz sair é ZERO!

Semana que vem tem faxina

     O administrador de Brazlândia poderá receber até quarta - feira uma ajuda significativa para limpar a cidade em um prazo muito curto. Segundo fontes obtidas pelo o blogdogbu.com a Novacap deverá invadir a cidade para realizar esse trabalho. Esperamos que ás equipes procurem o Diretor de Serviços, Jorge Bonifácio, para que possam ser definidos ás prioridade dessa limpeza geral.

Tarcilio fica!

      O grupo que vem fazendo pressão para o administrador José Luiz Ramos abrir mão de seu chefe de gabinete e assim acomodar um dirigente de um partido da base aliada. Está descartada!. Nos últimos dias foram sentidas insatisfações em alguns dirigentes do PMDB e do PSB no sentido de indicarem o segundo cargo mais importante da estrutura da cidade. O blogdogbu.com descobriu que o administrador virou um tipo de escudo do chefe de gabinete e costurou muito bem ás forças politicas dentro do governo e hoje dispõe de força o bastante para transformar em intocável o seu chefe de gabinete. Então o recado foi dado. Desistam!

João Boquinha e seu padrinho

     Algumas pessoas acreditavam que o lendário João Boquinha que sempre se doou de corpo e alma ao Partido dos Trabalhadores tinha sido indicado dentro do governo por Raimundão do PT. Na verdade, o blogdogbu.com andou vasculhando os anais das indicações e descobriu que o padrinho politico de João Boquinha é nada mais nada menos do que o homem mais forte do governo Agnelo Queiroz em Brazlândia, Bolivar Rocha. Esse é bom de padrinho!

Brunelli, Casa da Benção e Brasilia Tur

Do DFTV: Auditoria do GDF constatou indícios de ilegalidade no convênio firmado entre a Brasiliatur e a Associação Gideão de Assistência, que recebeu R$ 240 mil para promover o turismo cívico em Ceilândia, mas a festa teve caráter religioso. Há ainda suspeitas de que pode ter havido direcionamento de recurso.

O endereço da associação é o mesmo da Catedral da Benção, igreja da família do ex-distrital Júnior Brunelli, que destinou recurso à associação e pediu pressa na liberação do dinheiro. A auditoria mostrou ainda que dois diretores da associação são pastores da igreja. A empresa contratada para intermediar os shows também seria de um pastor.

Outro detalhe chamou a atenção dos auditores: para provar que o evento foi feito, a associação usou uma declaração do então comandante dos bombeiros de Samambaia, só que a festa foi realizada em Ceilândia. “”, avalia o secretário de Transparência, Carlos Higino.

A reportagem do DFTV foi hoje ao endereço que consta na ata de criação da associação, mas um funcionário afirmou que no local funciona o departamento jurídico de uma igreja.

Essa não é a primeira vez que Brunelli é alvo de denúncias de corrupção. No ano passado, ele teve os bens bloqueados pela Justiça porque foi citado em inquérito que apura denúncias de pagamento de propina no GDF. Ele renunciou ao mandato de distrital depois de ser flagrado recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do suposto mensalão do DEM de Brasília, e ficou conhecido por protagonizar a chamada “oração da propina”.

O pedido de bloqueio de bens foi feito pelo Ministério Público. Pelas contas dos promotores, o ex-deputado terá que devolver R$5,5 milhões aos cofres públicos. O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública entendeu que há existência de indícios de pratica de atos de improbidade por parte do ex-deputado e diante disso determinou o bloqueio de todos os bens de Brunelli.

A Brasiliatur foi criada em 2007 para fomentar o turismo no DF, mas foi extinta no ano passado diante de suspeitas de desvio de função. Até hoje, as contas da agência estão sendo investigadas.

A reportagem do DFTV procurou o ex-distrital, os diretores da Catedral da Benção e da Associação Gideão, mas eles não se pronunciaram sobre a denúncia. A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros não foi localizada

Complica a situação de Jaqueline Roriz

Do Correio Braziliense: O Supremo Tribunal Federal (STF) receberá nos próximos dias mais um processo contra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN). Desta vez, a parlamentar é acusada em ação penal de ter cometido o crime de falsidade ideológica quando era sócia da Agropecuária Palma. O processo foi encaminhando na quinta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), visto que só o STF tem competência para julgar atos referentes a membros do Congresso Nacional. O Supremo também avalia o pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por conta do vídeo em que Jaqueline aparece, ao lado do marido, recebendo dinheiro de Durval Barbosa.

Ex-funcionários da fazenda processaram a agropecuária por conta de problemas de acertos trabalhistas na rescisão contratual. A alegação é de que teriam sido usados documentos falsos, assinados em branco. No Processo n.º 026031-9, a Justiça pede o enquadramento de Jaqueline e do engenheiro Waldo de Araújo Meireles nos artigos 304 (uso de documento falso) e 299 (falsidade ideológica) do Código Penal. Ambos são considerados como crimes contra a fé pública e podem ser punidos com reclusão de um a cinco anos e multa.

Os trabalhadores foram contratados para a construção de pontes e cercas na Fazenda Palma. O advogado de defesa da deputada, Cléber Lopes, afirma que a contratação foi intermediada pela empresa de Meireles na forma de empreitada e que não houve qualquer participação de Jaqueline. De toda forma, a parlamentar figura no contrato social da agropecuária como sócia responsável por esse tipo de ato. “A jurisprudência mostra que não adianta ser sócia, tem de ter participado ativamente”, defende Lopes. Meireles é considerado amigo pessoal da família e já foi acusado, no passado, de ter agido como laranja na compra de terras em Luziânia (GO) — município onde fica a Fazenda Palma.

Esta é a segunda vez que o processo muda de instância. Instaurada em 2007 no Juízo Federal da Subseção Judiciária de Luziânia (GO), a ação penal havia sido remetida, no mesmo ano, para o TRF-1 por conta da eleição de Jaqueline como deputada distrital. Agora, com o foro especial de parlamentar, o desembargador federal Carlos Olavo teve de remeter a ação ao STF. “No crime objeto deste feito, prevalece a competência do Supremo Tribunal Federal para atuar neste inquérito”, diz o magistrado na decisão.

Jaqueline se viu livre recentemente de outra ação que tramitava na 11ª Vara Federal. A deputada e os familiares estavam sendo executados pela Fazenda Nacional por conta de dívidas fiscais da Agropecuária Palma. Jaqueline teve os bens bloqueados no ano passado e precisou pedir a liberação da conta-corrente que usava para receber os salários de distrital — que na época estava com

R$ 32.926,36. Em 25 de fevereiro deste ano, a juíza federal Magnólia Silva da Gama e Souza extinguiu o processo que corria desde 2005, após o pagamento do débito.

Ontem, o governador Agnelo Queiroz voltou a falar sobre o vídeo envolvendo Jaqueline Roriz. Segundo ele, cabe à Justiça e ao Ministério Público prosseguirem com as investigações. “O povo do DF já tomou a primeira providência, ao derrotar o governo anterior”, afirmou o petista.

OS VIDEOS QUE ABALAM BRASILIA


Reportagem da revista Veja desta semana, assinada pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Gustavo Ribeiro, descreve o clima de tensão e o poder de fogo da videoteca de Durval Barbosa. Confira:

“Os juristas discordam sobre os benefícios da delação premiada como método de combate ao crime organizado. Em Brasília, porém, restam poucas dúvidas sobre sua eficácia. Durante quase duas décadas, a cidade esteve sob controle de uma máfia que desviou mais de 4 bilhões de reais dos cofres públicos. Desde que o ex-delegado Durval Barbosa resolveu contar às autoridades o que sabia e, principalmente, entregar algumas das relíquias que guardava, a organização criminosa começou a ruir — e figurões da política foram sendo fulminados um a um. Um governador foi preso e cassado e parlamentares perderam o mandato.

Na semana passada, a deputada federal Jaqueline Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz, apareceu em uma gravação de vídeo recebendo dinheiro ilegal, o que a transforma na primeira candidata a perder o mandato na atual legislatura. Vem mais por aí. Em entrevista a VEJA, na última quinta-feira, Durval Barbosa disse: “Entreguei às autoridades muito mais do que apareceu até agora. A sociedade tomará conhecimento de tudo em breve”.

O delator do escândalo que ficou conhecido como “mensalão do DEM” ameaça tragar outras figuras importantes do cenário político nacional. Ele disse a amigos ter um vídeo capaz de causar sérios embaraços ao recém-empossado governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz — eleito na esteira do escândalo que, graças às revelações do delegado, derrubou José Roberto Arruda em 2010. Durval Barbosa, ao longo de quase dez anos, foi membro destacado do que agora ele ajuda a desbaratar. O delegado arrecadava propina dos empresários prestadores de serviços ao governo e a distribuía entre os políticos. Durval registrava tudo em vídeo. Em uma das dezenas de gravações ainda inéditas, Agnelo aparece conversando animadamente com o delegado no mesmo cenário em que outros políticos brasilienses foram flagrados recebendo dinheiro. O teor do diálogo? VEJA ouviu de uma pessoa que assistiu à gravação a definição da conversa: “Nada ortodoxa”. O governador, que se preparava para disputar as eleições, aparece vendo com muita atenção os filmetes estrelados por seus principais adversários. Depois, pede para levar uma cópia, no que é atendido. Quando está saindo da sala com os CDs nas mãos, Durval chama Agnelo e lhe entrega um jornal dobrado, que foi usado para ocultar os discos debaixo do braço. O governador, através de sua assessoria, confirma o encontro com o delator, mas informa que o objetivo foi apenas assistir a trechos editados dos vídeos.

Há também um encontro marcado entre criador e criatura. O ex-governador Joaquim Roriz, mentor do esquema de corrupção, não enfrentará problemas apenas com o perrengue de sua filha. Ele é personagem de uma das gravações ainda inéditas. Em 2002, Durval recolheu 2 milhões de reais para a campanha do governador. O dinheiro foi entregue a um assessor de Roriz, que, por sua vez, levou a mala até o comitê de campanha. O que o assessor não sabia era que tudo estava sendo gravado. Durval Barbosa filmou a mala cheia de dinheiro antes de ser entregue ao assessor de Roriz, o momento da entrega, a conversa sobre o destino do dinheiro, o caminho percorrido depois pelo assessor, o instante em que ele entrou no comitê de campanha com a mala e o momento em que ele saiu do comitê sem a mala. O delator já exibiu trechos dessa gravação a mais de uma pessoa e disse que seu objetivo, ao gravar inclusive o chefe, era garantir a própria proteção.

Ao longo dos anos em que o sistema operou livremente, Durval Barbosa tratou de registrar tudo em vídeo: as conversas com empresários, as reuniões políticas e os encontros para distribuir o dinheiro arrecadado. A videoteca clandestina tornou-o figura onipotente na política local. Fazia nomeações para cargos importantes, demitia, ameaçava. A sanha de poder era tamanha que ele planejou estender sua influência para além do governo do Distrito Federal. Num dos depoimentos sigilosos prestados no âmbito da investigação, ao qual VEJA teve acesso, o delator admitiu ter feito chegar a Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do presidente Lula, um dos maiores interesses da máfia: a manutenção de um promotor ligado ao grupo na chefia do Ministério Público de Brasília. O recado a Carvalho, hoje ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, seguiu por meio de Christiane Araújo, uma advogada que goza de alguns privilégios e trânsito livre entre petistas poderosos da capital. Christiane integrou a equipe de transição de Lula para Dilma.

Ex-assessora do delator Durval Barbosa, Christiane Araújo também aparece em um vídeo da coleção do antigo patrão. Assim como todos os outros personagens, embolsando maços de dinheiro. Em entrevista a VEJA, a advogada garante que nunca recebeu dinheiro de Durval: “Se existe essa imagem minha pegando dinheiro, com certeza não era pra mim. Eu resolvia problemas dele e da esposa, pagava contas para ele”. Sobre o pedido ao ministro Gilberto Carvalho, a ex-assessora também desconversa: “O doutor Gilberto não sabia de nada do Durval. Quando eu conversei com ele sobre o procurador, a nomeação já estava definida. Eu só comentei sobre a escolha”. Ouvida pelos investigadores, Christiane confirmou ter enviado um e-mail a Gilberto Carvalho. A resposta do então chefe de gabinete de Lula acabou apreendida pela Polícia Federal durante uma operação de busca numa das empresas investigadas por ligação com a máfia. Carvalho, a partir de seu e-mail funcional do Planalto, dizia que iria “encaminhar a demanda” — isso significava dizer que levaria o pedido ao presidente. A VEJA, o ministro afirmou não ter atendido à solicitação.

A advogada foi demitida do governo de transição depois de descoberto seu envolvimento em outro escândalo, o da máfia dos sanguessugas. Leonardo Bandarra, o promotor indicado por ela, foi reconduzido ao cargo, como a quadrilha desejava. Hoje, sabe-se que o procurador-geral recebia dinheiro para impedir e atrapalhar investigações de seus colegas sobre a quadrilha. Ele foi afastado do Ministério Público.

O padrão de ética dos criminosos põe a traição no patamar das atitudes intoleráveis, passível da pena capital. Para o estado, a delação premiada constitui uma das mais eficazes maneiras de descobrir o funcionamento das organizações criminosas. A Justiça oferece benefícios em troca de informações. O primeiro caso de delação de que se tem notícia aconteceu na Inglaterra, em 1775. Dois irmãos gêmeos fizeram fortuna falsificando títulos. Suas falcatruas contavam com a ajuda de uma cortesã. Quando o esquema foi descoberto pelas autoridades, os dois irmãos tentaram se eximir de culpa apontando a cortesã como responsável pelos golpes. Presa, ela decidiu revelar a verdade. Os gêmeos acabaram executados, e a cortesã, considerada uma “testemunha da coroa”, foi perdoada e passou a viver sob proteção do estado. Para conseguir os benefícios da delação, Durval, já condenado a dez anos de prisão, tem ajudado com revelações corretas e verificáveis. As autoridades confiscaram dezenas de milhões de reais em terrenos, imóveis e empresas, fortuna que o delegado amealhou durante os anos em que foi caixa da quadrilha. No fim do ano passado, a polícia descobriu um plano para emboscar Durval Barbosa. Uma testemunha ouvida contou que um conhecido pistoleiro do interior de Goiás foi contratado por 1,5 milhão de reais para assassinar o delegado. O criminoso chegou a receber metade do pagamento, mas o assassinato, que seria levado a cabo em uma fazenda, acabou sendo descoberto e abortado pela polícia. Nas boas histórias da máfia, os primeiros suspeitos da encomenda do crime seriam os personagens delatados por Durval Barbosa. Como é uma história de máfia, a polícia suspeita dos personagens que estrelaram os filmes recebendo propina.

CORRUPÇÃO INSTITUCIONAL

Depois de destruir a carreira política do ex-governador José Roberto Arruda, o araponga Durval Barbosa direciona sua artilharia de vídeos comprometedores contra dois poderosos da capital: Joaquim Roriz (acima, à dir.) e Agnelo Queiroz. O primeiro, um notório ficha-suja, comandou Brasília por catorze anos e é considerado o criador do esquema de pagamento de propina a deputados distritais aliados. Foi sob os auspícios de Roriz que Durval ganhou poder e dinheiro e iniciou seus hábitos de gravar conversas. Também figura nos vídeos de Durval o atual governador, Agnelo Queiroz, que se apresenta como opositor do esquema que tomou de assalto o aparelho estatal de Brasília.

DE INGÊNUA, NEM A CARA

A deputada federal Jaqueline Roriz foi a mais recente estrela da repugnante cinemateca de Durval Barbosa. Ela aparece junto do marido recebendo 50 mil reais em maços de dinheiro do operador do mensalão de Brasília. Na ocasião, Jaqueline reclama que o valor recebido estava abaixo do combinado. Depois da divulgação do vídeo, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal que a deputada seja investigada. Ela também foi excluída da Comissão de Reforma Política da Câmara. Jaqueline não se pronunciou sobre o episódio, e o partido dela, o PMN, afirmou que seu envolvimento foi por “ingenuidade”.

PRESO E SEM MANDATO

O governador José Roberto Arruda não resistiu à divulgação de um vídeo em que ele recebia de Durval Barbosa maços de dinheiro para financiamento ilegal de campanha. Arruda tentou justificar que o dinheiro era para comprar panetones para crianças pobres da capital, mas não colou. Durante o curso das investigações, o ex-governador passou dois meses preso pela tentativa de subornar uma testemunha e teve o mandato cassado depois de se desligar do DEM, no intuito de evitar sua expulsão da legenda.

AGENTE INFILTRADO

Durante quatro anos, Leonardo Bandarra ocupou o cargo de procurador-geral do Ministério Público do Distrito Federal. O responsável por zelar pelo bom funcionamento das instituições públicas foi filmado na casa de uma promotora de Justiça que escondia dinheiro sujo. Para manter o MP longe da quadrilha que rapinava os cofres de Brasília, Bandarra recebia mesada de 150 mil reais. Agora, o espião da quadrilha perdeu o cargo e responde a denúncias propostas pelo Ministério Público Federal por envolvimento com a máfia brasiliense.

fonte: blogdapaolalima