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quarta-feira, 27 de julho de 2011

TCDF fará sessão especial para analisar contas do GDF de 2010

Contas de Arruda
serão julgadas
      O julgamento das contas dos quatro governadores que comandaram o DF em 2010 ocorrerá apenas na quinta-feira (28), mas uma coisa já é certa: a exemplo do que ocorreu em 2009, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) detectou irregularidades. “O que eu posso dizer é que várias situações que estavam presentes em 2009 estão em 2010, além de fatos novos que podem ser considerados graves”, adiantou o conselheiro Renato Rainha, relator do processo. As informações são da Agência Brasil.

José Roberto Arruda deixou o Palácio do Buriti em fevereiro de 2010 em meio às denúncias do suposto esquema de pagamento de propina, deflagrada pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, em 27 novembro de 2009.O vice de Arruda, Paulo Octávio, também acusado de envolvimento no esquema, renunciou cinco dias após assumir o cargo.

Wilson Lima, então presidente da Câmara Legislativa, governou o DF por dois meses e Rogério Rosso, eleito indiretamente pela Câmara Legislativa do DF, permaneceu no cargo por oito meses e meio, até o fim do mandato.

Recurso

As contas de 2009, último ano completo sob a gestão de José Roberto Arruda, foram rejeitadas pelo TCDF em março deste ano. Entre outras irregularidades, o tribunal confirmou as denúncias apontadas pela Caixa de Pandora, como o uso de contratos emergenciais para facilitar pagamento de propina.O ex-governador entrou com um recurso, que ainda deverá ser apreciado pelo tribunal.

Conforme adiantou o Jornal de Brasília, de acordo com Renato Rainha, as descobertas da Operação Caixa de Pandora também vão influenciar no julgamento das contas de 2010. “Só de processos da Caixa de Pandora que tramitam no TCDF, mais de 100 foram levados em conta neste processo.”

Segundo o conselheiro, a maior parte dos problemas relativos à Caixa de Pandora acabaram quando Wilson Lima assumiu, uma vez que ele suspendeu o pagamento de contratos suspeitos.Segundo o relator, o único órgão que não prestou qualquer tipo de informações ao Tribunal de Contas até agora é a Companhia Energética de Brasília (CEB). Não há indicações, assinalou Rainha, de que a estatal venha a dar esclarecimento ao tribunal. Informações do Jornal de Brasília.

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