ENQUETE: QUAL A AVALIAÇÃO QUE VOCÊ FAZ DA ADMINISTRAÇÃO DE ZÉ LUIZ ATÉ O MOMENTO EM BRAZLÂNDIA?

sábado, 21 de maio de 2011

76% não viu resultado na escolha

     O blogdogbu.com procurou saber a opinião popular sobre o que Brazlândia ganhou com a escolha de Bolivar Rocha como Secretário Particular do governador Agnelo Queiroz. O resultado mostrou que a manifestação da maioria foi extremamente negativa e na avaliação das mais de 300 pessoas que participaram da Enquete a figura do secretário particular nada representou de beneficio para a cidade de Brazlândia até o momento. Veja os números finais;

  • COM CERTEZA                     23% 
  • DE FORMA ALGUMA          66%
  • NADA MUDOU                     10%
  • AINDA VAI GANHAR            0%

Total de participações: 350 pessoas

Incra 08 já tem dois candidatos

     A região do Incra 08 já tem de forma declarada dois pré-candidatos a Câmara Legislativa em 2014. O policial militar J. Lima (foto) gostou da primeira experiência nas urnas e já não esconde o desejo de repetir a dose daqui há quatro anos. No campo da oposição a J. Lima e morando na mesma região outro nome já é dado como certo dentro do futuro processo eleitoral no DF. O servidor do poder judiciário, Eronildes Silva, se declarou pré- candidato e garante que não fugirá a luta; " Sou candidato sim a distrital e não escondo isso de ningúem" - Vem dizendo o pré- candidato. Então fica registrado que a pacata Brazlândia já tem pelo menos dois nomes que sonham em virar Deputado Distrital em 2014.

Aliança com o governador Agnelo Queiroz divide o PR

    O Partido da República (PR) está dividido entre os que defendem a aliança com o Governo do Distrito Federal e os opositores. Lideram o primeiro bloco o distrital Aylton Gomes, o deputado federal Ronaldo Fonseca e o secretário do Entorno do DF, Bispo Renato Andrade. O presidente local da legenda, deputado federal Izalci Lucas, está à frente do grupo que não quer apoiar a gestão Agnelo Queiroz, acompanhado pelos demais membros da Executiva Regional do PR. Na última quinta-feira, o grupo de aliados entregou à Comissão Executiva Nacional do partido um pedido para que o racha seja solucionado e, se for o caso, inclusive, destituir o atual líder do comando.

Em 14 de abril, Izalci convocou reunião da legenda para decidir sobre o caminho do PR no DF. Por maioria, a decisão foi pelo afastamento do governo de Agnelo Queiroz (PT). Para o cumprimento da diretriz, ele estipulou o dia 6 de maio como prazo final para que os filiados com cargos no GDF deixassem as funções. No entanto, a ordem não foi cumprida e a divergência se acirrou. Segundo Izalci, Agnelo não cumpriu com as promessas feitas no fim do ano passado, como a manutenção de um nome ligado à legenda na presidência do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP), e não tem sequer conversado por telefone com ele. “O PR está sendo usado, manipulado. Estão tentando nos levar para a base só com cargos. Nós defendemos um projeto”, diz o presidente.

Uma das principais críticas de Izalci se dirige a Aylton Gomes. O distrital indicou o administrador do SIA, Edson Buscacio, mas o deputado federal reclama que o colega não levou o partido em consideração ao escolher um nome estranho à legenda. Diante disso, foi aberto um processo ético contra Aylton. O distrital, no entanto, explica que não teve tempo hábil para encontrar um perfil para o cargo, visto que o secretário de Governo, Paulo Tadeu (PT), teria dado apenas 15 minutos para a escolha. “O Izalci saiu da base, mas quer alguém do partido? Não entendo quando ele diz que essa briga não é por cargos”, afirmou. Aylton disse que vai esperar a decisão da Executiva Nacional, presidida por Alfredo Nascimento, que está viajando e só retorna às atividades em 8 de junho. (RT)

Mudança de lado

Nas eleições do ano passado, o PR apoiou Weslian Roriz (PSC) na campanha ao Palácio do Buriti. O candidato a vice na chapa foi o ex-deputado federal Jofrant Frejat (PR). Segundo Izalci, essa coligação foi definida pelo comando nacional do partido. A aproximação ao governo eleito, do PT, se deu em dezembro do ano passado. A sigla, que elegeu dois federais e um distrital, pode indicar o secretário do Entorno e o administrador do SIA.


fonte: Correioweb

Empresa de Palocci faturou 10 milhões em dois meses

    Receita obtida por consultoria em 2010 se concentrou no período entre o fim da campanha e a posse de Dilma. Assessoria atribui movimentação intensa a quitação de contratos depois da mudança da atividade da Projeto

Catia Seabra, Folha de S. Paulo

    O faturamento da consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, no ano passado superou R$ 10 milhões em novembro e dezembro, os dois meses que separaram a eleição da presidente Dilma Rousseff e sua posse.

Palocci foi o principal coordenador da campanha de Dilma e chefiou a equipe que organizou a transição para o novo governo nesse período. Dilma anunciou sua escolha como ministro da Casa Civil no dia 3 de dezembro.

O valor obtido nos últimos dois meses do ano pela empresa de Palocci, a Projeto, representa mais da metade de sua receita no ano passado. A consultoria faturou R$ 20 milhões em 2010, segundo duas pessoas que examinaram seus números e foram ouvidas pela Folha.

Sem confirmar os valores, a assessoria da empresa atribuiu a intensa movimentação do fim do ano ao cancelamento de vários contratos após a decisão de Palocci de mudar a Projeto de ramo e encerrar suas atividades como consultor, antes de assumir o comando da Casa Civil.

fonte: blogdonoblat

INJUSTIÇAS: RELAÇÕES QUASE PRONTAS

      Tem um grupo em Brazlândia que indicou ás merendeiras na primeira etapa nas escolas. Como o blogdogbu.com antecipou a segunda etapa vai começar e mais uma vez a turma que indicou a primeira etapa já está preparando ás listas das próximas contratações. O blogdogbu.com teve acesso a uma dessas listas e o que mais surpreendeu foi o nome de pessoas ligadas ao ex-governador Joaquim Roriz constarem em grande número nessa mais nova relação. Então vai uma pergunta para a pessoa que fez essa lista; Quando eles vão lembrar de quem realmente trabalhou e merece de fato uma oportunidade?   

STRAUS-KAHN EM BRAZLÂNDIA

    Comenta-se na cidade de Brazlândia que a humilde região tem também o seu Strauss - Kahn (foto), o diretor do FMI flagado na busca de abusar de uma camareira em um hotel na cidade de Nova Iorque. O nosso Strauss- Kahn de Brazlândia hoje ocupa também um importante cargo na administração da cidade. Então vai um aviso para ás servidoras; Não vacilem!


O LARANJA DE ROMERO JUCÁ

     Um lobista conta a ÉPOCA que buscava dinheiro vivo com doleiros para negócios suspeitos, que era usado para ocultar o nome de Jucá em empresas e que uma empreiteira deu um imóvel ao senador


DIEGO ESCOSTEGUY E MURILO RAMOS. COM MARCELO ROCHA



TRIANGULAÇÃO

Acima, o contrato de gaveta em que o lobista Geraldo Magela, ligado ao senador Romero Jucá (abaixo, foto maior), passa o apartamento em Brasília (abaixo, à esq.) para Álvaro, irmão de Romero Jucá. O imóvel foi construído por José Celso Gontijo (abaixo, foto menor), amigo do senador e beneficiário de verbas sob a influência de Jucá.


Romero Jucá é um profissional. Em 30 anos consagrados integralmente ao serviço público, Jucá percorreu uma trajetória invejável. Nos anos 70, era um mero assessor na prefeitura do Recife, em Pernambuco. Nos anos 80, tornou-se presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) e, em seguida, governador de Roraima, nomeado pelo então presidente da República, José Sarney, com quem muito aprendeu. Nos anos 90, virou secretário nacional de Habitação do governo Fernando Collor de Mello e se elegeu senador por Roraima. A partir dos anos 2000, dedicou-se a liderar os trabalhos do governo no Senado. Primeiro pelo PSDB, depois pelo PMDB. Destacou-se tanto na lida que foi líder no governo Fernando Henrique Cardoso, permaneceu líder nos dois governos do petista Luiz Inácio Lula da Silva e mantém-se líder no governo Dilma Rousseff. A identificação entre cargo e político é tamanha que, em Brasília, subentende-se que, havendo governo, Jucá será fatalmente seu líder no Senado.

Romero Jucá é um profissional. Em 30 anos consagrados integralmente ao serviço público, as finanças de Jucá percorreram uma trajetória invejável. De garoto que cresceu à míngua no Recife, Jucá tornou-se um político rico. Amealhou, apenas em valores declarados à Justiça Eleitoral, R$ 4,4 milhões em patrimônio – tudo registrado em nome de familiares, sem computar as empresas que florescem em nome de seus parentes. Enquanto o patrimônio de Jucá e o de sua família cresciam às franjas do poder público, crescia também o número de processos contra ele. Jucá já foi acusado – e com abundantes provas – de quase tudo. No governo Sarney, à frente da Funai, foi acusado de cobrar propina para permitir exploração ilegal de madeira em terras indígenas. No governo Collor, foi acusado de desviar à sua fundação dinheiro federal destinado a “ações sociais”. Nos governos FHC e Lula, já como senador, foi acusado de comprar votos, de dar calote em bancos públicos, de receber propina de empreiteiras, de empregar parentes, de fazer caixa dois...

Com tantas acusações, Jucá começa a competir em feitos que atingem os cofres públicos com nomes bem mais conhecidos no plantel nacional de réus por corrupção, gente como Joaquim Roriz e Paulo Maluf. Nas últimas semanas, na tentativa de iluminar as ações profissionais de Jucá, ÉPOCA entrevistou lobistas, doleiros, ex-funcionários, empresários e laranjas ligados ao senador. A reportagem obteve documentos e depoimentos inéditos sobre as negociatas de Jucá – entre eles contratos de gaveta, procurações para laranjas e acordos comerciais. Um dos principais lobistas associados a Jucá, Geraldo Magela Fernandes, aceitou contar, em entrevista gravada, o que fez e presenciou em 30 anos de relação com Jucá.

Dessa investigação, emergem fortíssimas evidências de que:

Jucá ganhou um apartamento em Brasília da Via Engenharia, empreiteira então presidida pelo empresário José Celso Gontijo, amigo dele há 20 anos e, como ele, presença constante no noticiário. Quando os dois fecharam a operação, em dezembro de 2001, a Via Engenharia prosperava no setor de obras públicas, precisamente em áreas sob a influência de Jucá. Para tornar possível a transação com a Via Engenharia, bastaram a Jucá um laranja e um contrato de gaveta, a que ÉPOCA teve acesso. Três anos depois, enquanto a empreiteira ainda construía o apartamento, a família Jucá, sem ter desembolsado um centavo, repassou a propriedade do imóvel à própria Via. Ao final, a heterodoxa operação rendeu à família Jucá meio milhão de reais.

Jucá paga tudo em espécie – um indício de que a origem de seus rendimentos pode ser duvidosa. “O Jucá só mexe com dinheiro vivo”, diz Magela. Para cobrir os gastos com uma TV de sua propriedade, Jucá pagava a Magela uma mesada que variava entre R$ 30 mil e R$ 60 mil. Eram constantes também, segundo Magela, os pagamentos avulsos, acima de R$ 100 mil, para cobrir despesas extras dessa TV, como reformas de estúdio e compras de equipamentos. Magela conta que Jucá fazia os pagamentos em seu gabinete no Senado ou em sua fazenda no município de Boa Vista, em Roraima. “Ele tirava o dinheiro da gaveta e me entregava”, diz. Em sua campanha ao Senado em 2002, Jucá gastou, de acordo com o relato, cerca de R$ 15 milhões em dinheiro vivo, quase tudo caixa dois. “Eu era o responsável pela contabilidade da campanha e declarei só 1% das despesas”, diz Magela.

Para movimentar tanto dinheiro, Jucá recorria a serviços de doleiros conhecidos. Além do principal doleiro de Roraima, conhecido como Pedro Reis, que chegou a ser sócio de seus filhos e seu suplente no Senado, Jucá era, segundo Magela, cliente especial do lendário doleiro paulista Antônio Pires de Almeida, preso em 2005 pela Polícia Federal, acusado de movimentar ilegalmente US$ 1,8 bilhão em contas secretas nos Estados Unidos. Magela conta que Jucá o tratava respeitosamente por Seu Pires e, às vezes ao lado do irmão e empresário Álvaro, visitava o escritório do doleiro em São Paulo. “Romero me apresentou pessoalmente ao Seu Pires e me autorizou a apanhar dinheiro no escritório dele”, diz Magela. “Busquei dinheiro lá ao menos 12 vezes.” Os recursos eram, segundo ele, repassados a Jucá ou gastos em campanhas políticas. Quando era ministro da Previdência, no primeiro mandato do presidente Lula, Jucá também manteve conversas misteriosas com o doleiro Lúcio Funaro, envolvido no escândalo do mensalão. Segundo contou a amigos, Funaro fez negócios no mercado de empréstimo consignado do INSS, cujo presidente era indicado por Jucá.

Os negócios da família Jucá crescem na mesma medida que a influência política do senador. Cada ano à frente da liderança do governo no Senado significa a abertura de mais uma ou duas empresas ligadas a Jucá, em nome de laranjas ou familiares. Hoje, a família de Jucá detém participação em ao menos dez empresas, cujas atividades vão desde venda de combustível até administração de shopping centers (leia o quadro). Algumas delas, como a Diagonal Urbana e a Alfândega Empreendimentos, faturam milhões de reais em contratos com o governo e em patrocínios liberados pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.

CONFISSÃO

Em entrevista a ÉPOCA, Geraldo Magela (ao lado)admitiu ser laranja de Jucá e ter buscado dinheiro para ele com o doleiro Antônio Pires de Almeida

Magela, a principal testemunha contra Jucá, também é pernambucano e conheceu Jucá no final dos anos 70, quando ambos trabalhavam na prefeitura do Recife. No governo Sarney, Magela virou assessor de Jucá na Funai. Quando Jucá se elegeu ao Senado, em 1994, Magela fazia lobby para empresas da indústria farmacêutica e passou a frequentar o gabinete do amigo. Anos depois, em 1999, Jucá pediu a Magela que criasse uma empresa para administrar a TV Caburaí, retransmissora da Rede Bandeirantes em Roraima. A concessão da TV estava em nome de uma fundação, cujo presidente era contador de Jucá. “Criei a empresa e fizemos um contrato de boca, um acordo de cavalheiros”, diz Magela. “O nome do Romero não podia aparecer, por isso entrei como laranja. Eu administraria a TV, que estava em dificuldades financeiras, e ficaria com 20% a 30% do lucro. A ideia era usar o canal para fazer propaganda política para a campanha de Teresa Jucá (então mulher do senador) à prefeitura de Boa Vista.”

O problema, diz Magela, era que a TV dava prejuízo. “O dinheiro que vinha em publicidade do governo federal, do Estado de Roraima e da prefeitura de Boa Vista não cobria todas as despesas”, afirma. “Por isso, Romero tinha de complementar todo mês (com os pagamentos em dinheiro vivo). A TV sempre foi apenas um instrumento político.” Em 2003, Jucá pediu a Magela que transferisse a TV ao estudante universitário Rodrigo Jucá, filho do senador. “Achei bom. Eu só tinha prejuízo lá”, diz Magela. Ele assinou uma procuração com esse fim e a repassou ao filho de Jucá. Um ano depois, verificou que Rodrigo Jucá não formalizara a transferência – e estava administrando a TV em seu nome, sem pagar impostos e débitos trabalhistas. “O Romero prometeu acertar isso, mas sempre enrolou”, diz Magela. Há dois anos, ele descobriu que devia cerca de R$ 3 milhões à Receita e ao INSS. “Reclamei com o Romero, eles refinanciaram a dívida no meu nome, mas duvido que vão pagar. Tenho certeza de que vai sobrar para mim”, afirma. Hoje, a TV continua funcionando normalmente – mas em nome de Rodrigo Jucá.


“O Romero só mexe com dinheiro vivo”, diz o lobista Geraldo Magela, laranja confesso do senador


No curso da Operação Navalha, na qual a Polícia Federal desbaratou um esquema de propina comandado pelo empreiteiro Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, Magela chegou a ser preso, acusado de envolvimento nos desvios. A PF apreendeu planilhas da empreiteira em que o nome de Magela aparecia vinculado ao de Romero Jucá, ao lado de valores. “Eu tinha contrato com a Gautama, me relacionava com o Romero, mas nunca paguei nada”, diz Magela.

A sociedade oculta na TV não foi o único negócio fechado entre Jucá e Magela. Em 2001, o senador tornou-se dono oculto de um apartamento da Via Engenharia, presidida pelo empreiteiro José Celso Gontijo. Naquele ano, a Via recebera R$ 12 milhões do governo federal. “O Jucá pediu que eu fosse à sede da Via registrar o apartamento no meu nome”, afirma Magela. “Bote no seu nome e depois a gente vê como transfere para mim”, disse o senador, segundo o relato de Magela. Magela conta que foi então à empreiteira e assinou o contrato com seus dados. “Nunca paguei nada. Só fiz um favor para o Romero”, diz ele.



FAMÍLIA UNIDA

Rodrigo Jucá (no alto), filho de Romero Jucá, é, ao lado da atual mulher do senador, Rosilene Pereira (acima, à esq), dono de empresas como a R & J Empreendimentos, cuja sede fica num galpão abandonado em Boa Vista (acima, à dir)

Gontijo sempre frequentou o gabinete de Jucá. “Ele ficava atrás de verbas para as obras dele em Brasília”, diz Magela. Gontijo ficou famoso há pouco mais de um ano, após a exibição de um vídeo em que aparece entregando dinheiro a Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM. Nos anos seguintes ao negócio, uma das empresas de Gontijo ganhou contrato em Roraima – e passou a faturar muito no governo federal. Procurado, Gontijo admitiu a “amizade” com Jucá, disse frequentar o gabinete para tratar de “questões pessoais”, mas se recusou a dar maiores explicações a respeito das acusações de Magela.

Semanas depois de ter atendido Jucá, Magela conta que foi surpreendido com outra solicitação do senador. Dessa vez, para devolver o apartamento de três quartos que acabara de assumir e trocar por outro, maior e mais confortável, também oferecido pela Via. Em dezembro de 2001, Magela afirma ter fechado um contrato de promessa de compra e venda com a construtora. “Passei a papelada para o senador e depois assinei, no gabinete dele, uma procuração dando poderes para o Rodrigo Jucá ficar com o apartamento”, diz. Questionada sobre a forma de pagamento do imóvel, a Via não respondeu.

Três anos mais tarde, em julho de 2004, de acordo com documentos obtidos por ÉPOCA, o apartamento foi transferido de Magela a Álvaro Jucá. O curioso na história é que Rodrigo Jucá, filho do senador, aparece como procurador tanto de Magela quanto de seu tio, Álvaro. Rodrigo, na ocasião, tinha 23 anos. Em dezembro daquele ano, o negócio entre a família Jucá e a Via foi desfeito. Álvaro teve direito a receber R$ 550 mil para abrir mão do apartamento. “Acho que eram contratos de gaveta”, diz Marcello Paes, atual dono do imóvel. “Comprei o apartamento da Via em 2006. Sou o primeiro morador. Nunca ouvi dizer que esse apartamento tenha pertencido a alguém da família do senador Jucá.” A Via confirmou que a operação de R$ 550 mil foi “efetivamente realizada e liquidada”. Tradução: o dinheiro foi pago. Apesar dos contratos e da confirmação da empreiteira, Álvaro Jucá nega a existência da operação. “A vinculação de meu nome à compra de qualquer imóvel junto à Via Engenharia é uma inverdade absoluta”, diz Álvaro. Procurados pela reportagem, Romero Jucá e seu filho, Rodrigo, não responderam aos pedidos de esclarecimento sobre os negócios da família.

Encontrar o nome de Romero Jucá associado a empresas e imóveis é algo difícil. Mas sobram laranjas, como o motorista João Francisco de Moura, um dos sócios da Paraviana Comunicações, que administra duas rádios e uma TV da família Jucá em Roraima. Em e-mail encaminhado a ÉPOCA, João Francisco disse que se tornou sócio da empresa a pedido de Magela e não conhece seu outro sócio na Paraviana, Márcio Oliveira. Em tese, os dois pagaram R$ 2 milhões pela outorga de funcionamento dos veículos de comunicação. João Francisco é vendedor de equipamentos agrícolas no entorno do Distrito Federal. “Tenho medo do poder do senador. Nunca tratei nada com ele”, afirma. Claro que não. Romero Jucá é profissional.

FONTE: Revista Época
FONTE: blogdosombra

O LEÃO QUE VIROU GATINHO

      A Deputada Distrital Celina Leão (PMN) – que no início do mandato se apresentou como principal oposicionista ao governo do PT no Distrito Federal – parece ter deixado de ser “fera” e tem assumido, desde a áspera troca de acusações com o deputado Chico Vigilante (PT), um lado mais pacato, do tipo gato mesmo. Enquanto isso, as deputadas Eliana Pedrosa e Liliane Roriz crescem e aparecem como grandes opositoras ao governo do médico Agnelo Queiroz (PT).
Nesta semana, os distritais Celina Leão (PMN), Raad Massouh (DEM), e Patrício (PT), estiveram em Florianópolis participando de evento legislativo que ocorreu em sofisticado resort.Devem ter tido muito tempo para colocar a conversa em dia.

fonte: blogdodonnysilva