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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Indiciado pela polícia, Benedito Domingos diz que não disputa mais eleições

   Os novos deputados estreiam em 1º de fevereiro com um assunto espinhoso: a decisão sobre abrir ou não processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado distrital Benedito Domingos (PP), indiciado pela Polícia Civil do DF no último dia 13 por formação de quadrilha e fraude a licitação. Na próxima semana, a Câmara Legislativa vai eleger o corregedor-geral a quem caberá a tarefa de dar encaminhamento ao caso ou limitá-lo à esfera judicial.

O distrital do PP é alvo de uma sequência de acusações graves. No ano passado, ele foi citado no inquérito da Operação Caixa de Pandora, como beneficiário de pagamento de R$ 6 milhões em troca de apoio à campanha de 2006 de José Roberto Arruda, teve os bens bloqueados por decisão da Justiça, em ação proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal, e agora é o centro de um inquérito que envolve denúncia de conluio político e empresarial para favorecer as empresas de sua família. Em entrevista ao Correio, Benedito disse ontem que nunca pediu nada para os filhos e parentes e afirmou que está decepcionado com a vida na política. Anunciou que nunca mais disputará eleição.

Na Câmara Legislativa, ele tem pouco a temer. O novo corregedor deve sair do chamado grupo de 14 deputados que se uniu em busca de força para conquistar espaço político. Estão nessa bancada distritais como Benício Tavares (PMDB), Rôney Nemer (PMDB), Aylton Gomes (PR), envolvidos na Operação Caixa de Pandora, além de Agaciel Maia (PTC), pivô do escândalo dos atos secretos do Senado ao qual responde por improbidade administrativa em ação proposta pelo Ministério Público Federal. A união desses parlamentares dificultou a eleição de Patrício (PT) na presidência da Câmara Legislativa.

Benedito conta ainda com uma força extra. Ele é aliado do governador Agnelo Queiroz (PT), a quem apoiou na campanha, e da bancada petista na Câmara. Dessa forma, poderá ser poupado de uma articulação para a abertura de uma investigação na Casa. A relação com o novo governo é tão próxima que Benedito até conseguiu manter na administração regional de Taguatinga um aliado, como ocorria no governo de José Roberto Arruda. O novo administrador, Daniel de Castro, conhecido como Daniel Tatico, é apadrinhado político de Benedito. Ele trabalhou com o distrital, foi secretário-geral do PP e exerceu cargo de secretário de Administração do município de Águas Lindas, por indicação de Benedito. O deputado afirma que a escolha de Daniel partiu de Agnelo e sustenta ter sido apenas consultado sobre a nomeação do parceiro político.

Cotados

Na manhã de ontem, na reunião dos distritais na presidência da Câmara, dois nomes eram cotados para o cargo de corregedor: Eliana Pedrosa (DEM) e Agaciel Maia. A escolha vai levar em conta o novo cenário de adversidades para Benedito. O mandato de um ano será debatido com a escolha dos presidentes e integrantes das comissões temáticas e será moeda de negociações entre os distritais. A situação de Benedito pode se complicar com a provável denúncia da procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido, com base no inquérito da Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) da Polícia Civil do DF.

O relatório está no Ministério Público e deverá ser encaminhado para avaliação da procuradora-geral, uma vez que Benedito tem foro especial e só poderá ser julgado no Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF. No inquérito, foram indiciados Benedito, Arruda, o ex-secretário de Governo José Humberto Pires e os ex-coordenadores de Cidades Geovane Ribeiro e Irio Depieri.

Os policiais concluíram que houve uma coordenação política da cúpula do governo em 2008 para favorecer empresas de parentes de Benedito que forneceram ornamentações de Natal para várias administrações regionais. O negócio ocorreu após Arruda editar decreto descentralizando as licitações para escolha de empresa encarregada da decoração nas cidades. A seleção foi feita por carta-convite, restringindo a participação de interessadas. A defesa de Arruda nega participação do ex-governador. Ele teria delegado aos administradores todas as decisões sobre os contratos para ornamentação em 2008. José Humberto também sustenta que não teve nenhuma ingerência sobre as opções feitas pelas administrações.

fonte: correioweb

Funcionária da administração é...

     Algumas pessoas entraram em contato com o blogdogbu.com para resaltar a boa educação de uma funcinária da nova gestão e que trabalha na administração regional da cidade.
      De acordo depoimentos deixado na caixa postal do blogdogbu.com e do Jornal do GBU a postura dessa funcionária é exemplar e deveria ser seguido pelos demais servidores. Segundo relatos o nome dessa funcíonária é Jaqueline (foto). O blogdogbu.com parabeniza essa servidora em nome da comunidade.