ENQUETE: QUAL A AVALIAÇÃO QUE VOCÊ FAZ DA ADMINISTRAÇÃO DE ZÉ LUIZ ATÉ O MOMENTO EM BRAZLÂNDIA?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

MAIS UMA NOMEAÇÃO PARA BRAZLÂNDIA

DECRETOS DE 29 DE ABRIL DE 2011.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo100, incisos XXVI e XXVII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, resolve:

NOMEAR RONI CEZAR DA SILVA SANTOS para exercer o Cargo em Comissão, Símbolo DFA-08, de Assistente do Gabinete, da Administração Regional de Brazlândia, da Coordenadoria das Cidades, da Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal.

TRE CASSA BENICIO TAVARES

      Benício Tavares é cassado pelo TRE Por cinco votos a um, desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral anulam o diploma do deputado distrital, acusado de captação ilícita de votos e abuso de poder econômico. O peemedebista foi ainda declarado inelegível por oito anos e estuda recorrer da decisão

Benício Tavares participou de uma reunião com funcionários de uma empresa do ex-distrital César Lacerda, que foram coagidos a votar no deputado do PMDB (Cadu Gomes/CB/D.A Press - 14/12/10)

Benício Tavares participou de uma reunião com funcionários de uma empresa do ex-distrital César Lacerda, que foram coagidos a votar no deputado do PMDB

Depois de escapar da Lei da Ficha Limpa, o deputado distrital Benício Tavares (PMDB) terá de deixar o mandato por captação ilícita de votos e abuso de poder econômico. O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) cassou o diploma do peemedebista, em sessão realizada na tarde de ontem, por cinco votos a um. A aplicação da decisão é imediata e deve ser cumprida assim que o acórdão for publicado no Diário da Justiça— o que deve ocorrer na próxima semana. Além de perder a vaga na Câmara Legislativa, Benício foi declarado inelegível por oito anos e condenado a pagar multa no valor de 8 mil Ufirs. A defesa entrará com recurso e pode, inclusive, tentar ajuizar liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para manter o parlamentar no cargo enquanto a ação não transitar em julgado — decisão de última instância, quando não cabe mais recurso.

Benício foi acusado de ter se beneficiado ilicitamente do apoio do empresário César Lacerda, pai dos donos da Brasília Empresa de Segurança Ltda. O peemedebista participou, em 10 de agosto do ano passado, de reunião com 500 funcionários da empresa, que foram obrigados a participar do encontro e teriam sido coagidos a votar no então candidato a distrital. Os empregados receberam a convocação para comparecer, em dia de folga, no auditório da Legião da Boa Vontade (LBV), onde seriam dadas instruções sobre as diretrizes da empresa, como a estrutura e os novos uniformes funcionais. No entanto, o que era para ser uma reunião de trabalho foi transformada em ação política.

“Empregabilidade”

Também não é preciso aferir a potencialidade de interferência no resultado das eleições, porque a captação ilícita não respeita a liberdade de escolha do eleitor .Também não é preciso aferir a potencialidade de interferência no resultado das eleições, porque a captação ilícita não respeita a liberdade de escolha do eleitor" Mário Machado, desembargador

Na entrada do local, representantes da empresa registraram a presença dos funcionários e distribuíram material de campanha de Benício. Segundo testemunhos da defesa e da acusação, Lacerda disse na ocasião que, ao contrário do ocorrido nas últimas duas eleições, ele não seria mais candidato a deputado distrital e que apoiaria o peemedebista e pediu votos a fim de garantir a “empregabilidade” de todos. Fotos apresentadas durante a sessão no TRE-DF mostram gestos que demonstram, segundo o relator do processo, desembargador Mário Machado, a compatibilidade com um discurso inflamado. Benício falou em seguida. Dias depois, cerca de mil empregados da Brasília Segurança receberam de seus coordenadores fichas de cadastro do candidato. Cada um teve de indicar mais 10 pessoas que poderiam votar no peemedebista. Além disso, a Brasília Empresa de Segurança Ltda. repassou dados particulares dos funcionários ao comitê político.

Dois ex-funcionários alegaram em depoimento terem sido demitidos por se recusarem a colaborar com a campanha. Para o relator, o conjunto de provas foi suficiente para comprovar a coação e o abuso de poder econômico. Mário Machado destacou que não há a necessidade de o candidato participar direta ou indiretamente da ameaça de demissão para ser considerado culpado, basta ter conhecimento do ato. “Também não é preciso aferir a potencialidade de interferência no resultado das eleições, porque a captação ilícita não respeita a liberdade de escolha do eleitor”, disse o magistrado. Ele foi acompanhado no relatório por quatro colegas — os desembargadores eleitorais José Carlos Souza e Ávila, Carlos Eduardo Moreira Alves, Josaphá Francisco dos Santos e Teófilo Rodrigues Caetano Neto. Apenas o jurista Evandro Pertence votou contra o parecer.

Contratos
A assessoria de imprensa de Benício disse que o deputado não vai se manifestar publicamente sobre o assunto, mas vai aguardar a publicação do acórdão para decidir como se dará a apresentação do recurso. Na audiência, o advogado de defesa, Herman Barbosa, disse não ter havido nada de anormal no evento e que ninguém foi constrangido a votar em Benício. As demissões teriam ocorrido por término do contrato que a entidade mantinha, sem licitação e feito de forma emergencial, para prestar serviço no Parque da Cidade. Além disso, não haveria ilícito no repasse de informações cadastrais dos funcionários. “A empresa pode até passar dinheiro para a campanha. Pode fazer qualquer coisa nos limites da lei. Não existe nenhum impedimento de oferecer mala direta. É absolutamente normal”, disse o advogado.

No entanto, a maioria dos juízes não encarou o fato com naturalidade. Para eles, não seriam necessárias demissões ou mesmo que os funcionários votassem em Benício para comprovar a ilegalidade. “A obtenção ou não da vantagem não é um elemento relevante na caracterização desse tipo ilícito. Essas normas proibitivas são para afastar do eleitor qualquer tipo de abuso ou pressão”, disse Moreira Alves “A empresa pode apoiar um candidato, mas não pode exigir que seus funcionários votem no candidato ou invadir a privacidade deles ao repassar seus dados”, completou Souza e Ávila.

Substituto:

Na vaga de Benício deverá entrar o primeiro suplente do PMDB, Robério Bandeira de Negreiros Filho. Dono da empresa de segurança Brasfort, ele também responde a processo no TRE-DF por supostamente ter violado o artigo 301 do Código Eleitoral — “usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos”. Em 2004, Robério chegou a ser preso pela Polícia Federal durante a Operação Sentinela, que investigava quadrilha que fraudava licitações no Tribunal de Contas da União.



fonte: correioweb

P0DERÁ SER RAIMUNDO RIBEIRO NO LUGAR DE BENICIO?

    Na vaga de Benício Tavares (PMDB) deverá entrar o primeiro suplente do PMDB, Robério Bandeira de Negreiros Filho. Dono da empresa de segurança Brasfort, ele também responde a processo no TRE-DF por supostamente ter violado o artigo 301 do Código Eleitoral — “usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos”. Em 2004, Robério chegou a ser preso pela Polícia Federal durante a Operação Sentinela, que investigava quadrilha que fraudava licitações no Tribunal de Contas da União.

Segundo juristas ouvidos pelo blog, a AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral – contra Benício Tavares, objetivou a cassação do diploma do deputado em razão de captação ilegal de votos e coação ocorrida durante a campanha, e teve como conseqüência, a declaração de inelegibilidade, cassação do registro e do diploma, pois o fato ocorreu durante a campanha, o que significa que os votos obtidos são viciados e portanto, nulos de pleno direito.

Com isso, pode ser que o relator determine a nulidade dos votos obtidos por Benício, o que diminuirá os votos da legenda do PMDB, e feita a recontagem, o PMDB ficará com um deputado distrital e o PSDB, com dois. Neste caso, entra o suplente Raimundo Ribeiro (PSDB). (Do Blog do Donny Silva)

PROFESSORES TEM AUMENTO APROVADO

     A Câmara Legislativa aprovou ontem (28) o Projeto de Lei que garante o reajuste do salário dos professores do Governo do Distrito Federal O valor total do percentual  de reajuste do repasse do índice do Fundo Constitucional é de 13,89%, que será pago em parcelas de três vezes. A primeira parcela de 6,36% será depositada em folha suplementar. A segunda de 4,74, será paga no mês de setembro. Já a última parcela de 2,69, será paga em março do ano que vem. Informações do Jornal de Brasília.

fonte: claudiohumberto

DURVAL NÃO VAI DEPOR CONTRA JAQUELINE RORIZ

      O entendimento durou pouco tempo, menos de 48 horas. Durval desistiu de prestar depoimento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados como colaborador do processo administrativo instaurado contra Jaqueline Roriz (PMN-DF). Na quarta-feira, às 15h, o evento acordado naquela manhã foi anunciado pelo presidente do órgão, José Carlos Araújo (PDT-BA), e pelo relator do caso, Carlos Sampaio (PSDB-SP). No fim da tarde de ontem, os advogados de Durval protocolaram uma carta no Conselho com a alegação de que “parlamentares insatisfeitos com as investigações” estariam se mobilizando para constranger o delator da Operação Caixa de Pandora.

A notícia irritou Araújo. Ele passou a semana negociando com os advogados a realização do depoimento, dando garantias para a segurança física e o bom andamento da sessão. “Acho um absurdo. Isso não existe. De alguma maneira, ele se arrependeu e está criando esse disfarce para não ir ao Conselho”, disse. Além das negociações com o delator, o presidente conseguiu o sinal verde do Ministério Público Federal e solicitou um esquema especial para as polícias Legislativa e Federal. “Dei todas as garantias e ele vem com essas coisas. Agora, não tem mais nada que eu possa fazer”, acrescentou Araújo.

Alegações

Na correspondência, Durval alega ter notícias de “movimentação de parlamentares insatisfeitos com as investigações desencadeadas pela Operação Caixa de Pandora estariam se mobilizando para, de alguma forma, constranger o colaborador visando a atingir o seio das diligências”. Nos bastidores, o colaborador descobriu que deputados, possivelmente liderados por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), tentariam tumultuar a sessão e provocar Durval a fim de conseguir uma reação que pudesse ser considerada como desacato. A reportagem tentou contato com o Democrata, sem sucesso.

Durval disse, ainda, que não levaria novidades ao processo, visto que tudo já teria sido dito em depoimentos ao Ministério Público. Além disso, o vídeo no qual Jaqueline aparece recebendo R$ 50 mil seria “autoexplicativo”, uma vez que a própria deputada teria confirmado os fatos. Outro ponto de desgaste foi a insistência dos conselheiros em fazer o depoimento na Câmara, em vez de realizá-lo na Polícia Federal , como desejava o ex-secretário de Relações Institucionais. Agora, Durval diz que não aceita renegociar o depoimento.

fonte: blogdodonny

OLAIR PODERÁ SER JULGADO

      No Tribunal Regional Eleitoral do DF, há expectativa de que o processo movido pela suplente Lilian (PTdoB) contra o deputado distrital Olair Francisco (PTdoB) acusado de compra de votos e abuso do poder econômico nas eleições de 2010, seja julgado ainda neste semestre. O caso está nas mãos do mesmo desembargador que relatou o caso de Benício Tavares, que teve seu registro de deputado distrital cassado ontem pelo TRE-DF, por cinco votos a um. O caso é considerado grave.

fonte: blogdodonny

BENEDITO DOMINGOS SERÁ NOTIFICADO

       O deputado Benedito Domingos (PP), acusado de formação de quadrilha e de beneficiar parentes em licitações públicas, poderá receber nesta sexta-feira (29/4) a notificação do processo contra ele na Câmara Legislativa. De acordo com o corregedor da casa, Wellington Luiz (PSC), o próprio distrital telefonou para informar sobre seu paradeiro e mostrou-se disposto a assinar a notificação quando retornar à Brasília.

Benedito só deve ser notificado após voltar de evento religioso em Goiânia

O corregedor informou que Benedito está em um congresso de igrejas evangélicas em Goiânia e retornará à capital federal nesta sexta-feira. Quando regressar, o distrital se encontrará com Wellinton Luiz para receber a notificação.

Caso isso aconteça, Benedito terá 10 dias úteis para apresentar sua defesa à corregedoria. Depois disso, Wellington contará com 15 dias para apresentar seu relatório sobre a situação do colega.

fonte: correioweb