ENQUETE: QUAL A AVALIAÇÃO QUE VOCÊ FAZ DA ADMINISTRAÇÃO DE ZÉ LUIZ ATÉ O MOMENTO EM BRAZLÂNDIA?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Roriz: ‘‘Luziânia é minha terra e sinto falta da vida pública‘‘

      O ex-governador Joaquim Roriz vai confirmar se é ou não candidato à Prefeitura de Luziânia em 12 de setembro, data em que Juscelino Kubistchek, ex-presidente da República, completaria 106 anos de nascimento. “Nasci em Luziânia, onde passei a adolescência, tenho amor muito grande por minha terra. De lá, após exercer o mandato de vereador, fui o deputado estadual mais votado de Goiás, deputado federal com a segunda maior votação, vice-governador e prefeito-interventor de Goiânia.

       Luziânia abriu portas para que eu fosse nomeado governador de Brasília por José Sarney, um grande amigo, e também para as três vitórias no GDF pelo voto direto e depois ao Senado”, disse ele à coluna. Por que disputar prefeitura após tantos cargos na República? Roriz suspira e esclarece: “Me acostumei com a vida pública após 50 anos exercendo mandatos. Estou carente, sinto falta da política e do contato com o povo, meus interesses jamais são econômicos, são políticos. Como Brasília só tem eleição daqui a três anos e a eleição municipal é no próximo ano, decidi conversar sobre o assunto.”

fonte: carloshonorato

GDF encerra os seis primeiros meses do ano com superavit

Ricardo Taffner, Correio Braziliense

Com as contas no azul, o Governo do Distrito Federal fecha o balanço financeiro do primeiro semestre deste ano. Nos seis primeiros meses de gestão, voltados à organização da casa, a equipe do governador Agnelo Queiroz (PT) conseguiu deixar o caixa com R$ 1,2 bilhão de superavit. No entanto, a expectativa é que o resto do ano seja de aumento das despesas por conta do início de obras e projetos previstos. Mesmo assim, a ordem é terminar 2011 com dinheiro no cofre, ao contrário das expectativas feitas na gestão anterior de que o saldo seria negativo.

O relatório da execução orçamentária foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial do Distrito Federal. A cada bimestre, o GDF presta contas das receitas e das despesas realizadas. A evolução do resultado primário já havia sido diagnosticada no balanço anterior. O crescimento é necessário para aumentar a capacidade de pagamento da capital da República. Gestões anteriores tiveram dificuldades em operações de créditos porque não conseguiam o aval da União por conta de resultados financeiros negativos. Com maior condições de pagar as dívidas, fica mais fácil obter empréstimos.

Outra novidade importante está no fim do saldo a pagar. No início de julho, o governo cancelou o pagamento de um montante de R$ 242 milhões que estavam empenhados. A atual gestão herdou contas no valor de R$ 636 milhões comprometidas pelo governo anterior. Neste semestre, foram pagos R$ 394 milhões. O restante foi cancelado. Para a operação, todos as secretarias analisaram as notas empenhadas pelas administrações passadas e detectaram que muitos contratos, de prestação de serviços e execução de obras, não foram realizados e poderiam ser descartados.

Segundo o secretário de Fazenda do DF, Valdir Moysés Simão, o saldo positivo desses seis primeiros meses é consequência de uma fase de ajuste da gestão pública. Nesse período de “arrumação da casa”, o governo precisou executar menos para planejar mais. “A gente acabou reorganizando tudo, redefinindo as prioridades e, lógico, à medida que as despesas diminuem, sobra mais dinheiro. Isso não quer dizer que temos mais recursos do que foi definido ano passado. O que a gente precisa agora é garantir a execução do orçamento aprovado”, afirma.

Comparado ao mesmo período de 2011, o custeio da máquina pública diminuiu em 5,71%. Mas enquanto as despesas correntes caíram, os gastos com pessoal aumentaram 29,75%. O crescimento se deve aos reajustes garantidos pelas gestões passadas para algumas categorias. A principal preocupação do governo é com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina os percentuais de endividamento em relação à receita corrente líquida (RCL). Caso o GDF ultrapasse os 46,55% do limite prudencial estipulado pela norma, o governo ficará impedido de fazer contratações e aumentar salários, entre outras medidas, até ajustar as contas.

Arrecadação

No entanto, a despesa com pessoal aferida nos últimos meses representa 45,57% da RCL dos últimos meses, ou seja, está 0,98 ponto percentual do limite prudencial. Se o governo ultrapassar o teto de 49%, ficará impedido de tomar empréstimos para tocar os projetos públicos. O secretário de Fazenda, no entanto, diz que o governo está seguro por conta do aumento na arrecadação. Ele aponta a necessidade, para o futuro, de melhorar a parte de investimentos. Até agora, foram liquidados R$ 175 milhões, considerando o que foi empenhado. “A expectativa é que nossos números de investimentos no segundo semestre sejam melhores.”

De toda sorte, a contenção dos gastos continua sendo uma meta do responsável pelo cofre. Mesmo com o saldo positivo das contas, Valdir Moysés adverte que não adianta nenhum órgão tentar garantir parte da verba extra, uma vez que o montante está comprometido. Isso porque existem iniciativas para serem tocadas no segundo semestre e a previsão é de aumento considerável das despesas. “Temos obras em curso e projetos para as áreas da Saúde, Educação, Transporte”, diz o secretário. Nos próximos dias, Agnelo enviará ao Legislativo o Plano Plurianual do DF, que contém as diretrizes do governo para os próximos quatro anos.

R$ 4,8 bilhões

O Distrito Federal fechou o primeiro semestre de 2011 com arrecadação tributária de R$ 4,8 bilhões. O resultado é o melhor para o período desde 2006, e cresceu 3% frente ao intervalo de janeiro a junho de 2010, descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No entanto, a previsão do governo é que o volume de impostos recolhido no ano deve ficar cerca de 10% aquém da estimativa de R$ 10,5 bilhões feita na Lei Orçamentária.

fonte:estaçaodanoticia

TCDF CONTRARIA MP E APROVA CONTAS DE ARRUDA EM 2010

Luciana Cobucci, do Terra
       Apesar da recomendação do Ministério Público pela rejeição das contas do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) aprovou, em sessão especial realizada nesta quinta-feira, as contas do político no ano passado. O tribunal também votou pela aprovação das contas dos ex-governadores Paulo Octávio (sem partido, ex-DEM) e Wilson Lima (PR) e pela aprovação com ressalvas das demonstrações de Rogério Rosso (PMDB). Em 2010, com as denúncias da existência de um suposto esquema de propina no alto escalão do governo da capital federal, o DF passou por um período de ameaça de intervenção federal e por três mandatos tampões, após a prisão de Arruda, em fevereiro.

A sessão ficou empatada em três votos pela rejeição das contas de Arruda contra três pela aprovação. A conselheira-presidente do TCDF, Marli Vinhadeli, desempatou ao votar pela aprovação das contas de Arruda, por entender que elas não podem ser julgadas em separado, como sugeriu o relator do caso, Antônio Renato Alves Rainha. O parecer do conselheiro sugeria a reprovação das contas de Arruda, a aprovação das demonstrações de Paulo Octávio e Wilson Lima e a aprovação com ressalvas das contas de Rogério Rosso, o que também foi sugerido pelo procurador-geral do Ministério Público no TCDF, Demóstenes Albuquerque.

O conselheiro relator do caso, Antônio Renato Alves Rainha, questionou, em seu parecer, a regularidade das contratações emergenciais efetuadas pelo governo do DF – que dispensam licitação. Em algumas situações, segundo Rainha, o tempo dos contratos ultrapassou o período caracterizado como emergência. O conselheiro considerou ainda que, após as contratações emergenciais, o governo não tomou providências para realizar licitações. Em outros casos, os preços dos contratos feitos por licitação, após as contratações emergenciais, eram superiores aos de mercado.

Somente durante o período em que Arruda governou em 2010, entre janeiro e fevereiro, o TCDF encontrou irregularidades graves, como a recorrente celebração de contratos emergenciais, prática de sobrepreço e superfaturamento, contratação de produtos e serviços em excesso, pagamento por produtos e serviços não entregues ou não prestados e falha na fiscalização de contratos.

O relator recomendou a aprovação das contas de Paulo Octávio por impossibilidade de agir devido ao curto tempo que ficou no governo (12 dias). No caso de Wilson Lima, pesou a favor da aprovação o fato de que o ex-presidente da Câmara Legislativa suspendeu, no dia em que assumiu o mandato tampão, os contratos com suspeitas de irregularidades entre empresas e o governo do Distrito Federal apontados pela operação Caixa de Pandora.

No caso de Rogério Rosso, que governou de abril a dezembro do ano passado, foi recomendada a aprovação com ressalvas das contas porque o político deixou de apresentar documentos, como os compromissos firmados com a Companhia Energética de Brasília (CEB). Nos últimos 180 dias de mandato, Rosso ainda editou normas que aumentaram as despesas do governo.

O TCDF enviou cópias do relatório do ministro Antônio Renato Alves Rainha aos quatro ex-governadores do DF e ao atual ocupante do cargo, Agnelo Queiroz. Wilson Lima não se manifestou; Paulo Octávio não recebeu o documento porque estava viajando e, portanto, também não se manifestou; Rogério Rosso e Agnelo Queiroz se manifestaram sobre o parecer, mas o TCDF considerou que as alegações não foram necessárias para modificar o relatório.

Somente o ex-governador Arruda enviou um advogado para rebater o parecer em plenário. Edson Smaniotto alegou que Arruda, em 2010, permaneceu à frente do governo por apenas 42 dias e não poderia ser responsabilizado pelas irregularidades apontadas pelo TCDF.

“Ele jamais poderia ter suas contas reprovadas. A Lei de Responsabilidade Fiscal cita que o período quadrimestral é módulo mínimo para julgar as contas de alguém, e Arruda ficou menos do que isso. A LFR também traz a possibilidade de o governante rever os atos administrativos, de corrigir. Como é que o ex-governador Arruda poderia exercer o direito de corrigir eventuais irregularidades se foi preso?”, questionou.

Principais problemas

O relator apontou irregularidades na ocupação de cargos comissionados na administração regional, que deve ser feita por, no mínimo, 50% de servidores de carreira. Segundo o TCDF, do total de 16,6 mil cargos em comissão no governo do DF, 53,4% foram ocupados por funcionários sem vínculos com a administração pública. A irregularidade foi encontrada em 60 órgãos do executivo local, das quais 28 tinham índice de ocupação por funcionários contratados sem concurso acima de 90%.

Na saúde, o TCDF encontrou problemas como a insuficiência de leitos de UTI nos hospitais públicos do DF, com atendimento de apenas 56% da demanda; a falta de informação à população dos motivos pelos quais o sistema de saúde do Distrito Federal não atendeu às demandas do ano passado; e demora e impossibilidade de marcação de consultas em unidades de saúde públicas.

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do DF constatou, ainda, que antes do início das aulas de 2011, 87% das escolas públicas precisavam de reparos moderados ou graves. Este foi o pior resultado obtido nos cinco últimos governos do DF, segundo o tribunal.

Relembre o caso

O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM, atualmente sem partido), foi preso preventivamente a pedido do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 11 de fevereiro do ano passado, após aparecer em vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa recebendo maços de dinheiro, que seriam propina. Durval foi o delator de um esquema de pagamento de propina que ficou conhecido como mensalão do DEM.

A prisão também foi decretada após tentativa de suborno ao jornalista Edson Santos, o Sombra. O jornalista é testemunha do suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, que ficou conhecido como mensalão do DEM. Arruda é apontado como suposto chefe do esquema. O suborno serviria para que Sombra dissesse à Polícia Federal que os vídeos eram falsos, mudando seu depoimento dado anteriormente à PF.

Em depoimento, Sombra disse que Arruda, através de um intermediário, teria proposto R$ 1 milhão e verbas para o jornal do qual é dono, em troca de apoio para prejudicar a Operação Caixa de Pandora, que investigou o mensalão do DEM.

Após a prisão de Arruda, o vice-governador do DF à época, o empresário Paulo Octávio, assumiu interinamente o comando da capital, cargo que ocupou por apenas 12 dias. Após esse período, Paulo Octávio renunciou ao posto, alegando “falta de apoio político”. A renúncia foi feita no mesmo dia em que o empresário pediu desfiliação do DEM.

Com a renúncia de Paulo Octávio, assumiu o governo do DF o então presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), próximo na linha sucessória. Lima ficou no cargo entre fevereiro e abril, quando foram realizadas eleições indiretas para um mandato tampão. O peemedebista Rogério Rosso venceu Lima no pleito e ficou no cargo até o fim de 2010.

FESTA DO INCRA 08 COM EMENDA DE ELIANA PEDROSA

     A distrital Eliana Pedrosa apresentou uma emenda no valor de R$ 120 mil  para ás festividades da região do Incra 08. Dos recursos garantidos já foram gastos um valor na festa Mariana  e o restante será direcionado no restante das festividades como;  Corrida de Rua , Torneio do Cleber, Atrações Musicais e  o tão esperado Desfile Civico. Dentro da festa há também ás discursões contrárias com relação a organização do evento. Segundo apurou o blogdogbu.com a dupla Batiman e Robson foi rifada em virtude de ter sido indicação do ex-candidato Eronildes Silva. Procurado pelo o blogdogbu.com.br Eronildes Silva foi catégorico na questão; " Lá na administração o lema é; Aqui quem manda é nós" -disse.