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sábado, 23 de abril de 2011

BRASILIA 51 ANOS: MORTE POR CAUSA DE BONÉ NA ESPLANADA

    Valberino Mourão, pai do adolescente assassinado:
"Ele era um filho nota 10. Nunca foi de reclamar"

A família de Kairo Santos de Sousa, 17 anos, vive momentos de dor e de angústia. O morador da Estrutural morreu depois de levar uma facada na barriga durante a festa de comemoração dos 51 anos da capital federal na Esplanada dos Ministérios. Como os cerca de 500 mil brasilienses que compareceram à área central, ele aproveitava o evento com dois colegas. Eram 21h. Na altura da Biblioteca Nacional, cerca de oito jovens cercaram o trio e roubaram o boné de um dos amigos de Kairo. O adolescente saiu em disparada na tentativa de recuperá-lo e um dos ladrões o atingiu com uma faca.

Segundo testemunhas, o garoto caiu no chão logo depois de sofrer o golpe fatal. “Estava muito escuro, perto dos banheiros químicos. Foi tudo muito rápido. Ele correu para reaver o boné e já voltou cambaleando”, explicou o delegado plantonista da 5ª Delegacia de Polícia, no Setor Bancário Norte, Celízio Espíndola. Os bombeiros encaminharam a vítima para o Hospital de Base do Distrito Federal, onde passou por uma cirurgia. Ele morreu por volta das 22h.

Sem antecedentes criminais, Kairo investia nos estudos e no trabalho para vencer na vida. Era estagiário em uma agência bancária no Quartel General do Exército. Cursava inglês em uma escola do Guará e sonhava em seguir a carreira militar. Começaria nos próximos dias a servir na Aeronáutica. “Ele era um filho nota 10. Nunca foi de reclamar, de se envolver em confusão”, emocionou-se o pai da vítima, Valberino Mourão de Sousa, 49 anos. Kairo morava com ele, a mãe e a irmã mais velha na Quadra 4 da Estrutural. Abalados, eles relutavam em acreditar no ocorrido.

O jovem aproveitava as horas de lazer e de descanso nos campos de futebol da cidade. Torcedor do Fluminense, jogou em clubes do Distrito Federal e em um time que montou com os amigos na Estrutural. “Não dá para acreditar. Ele estava sempre sorrindo, sempre feliz”, relembrou o amigo Bruno Cerqueira, 23 anos. “Ele era muito educado. Apesar das condições humildes, tinha a ajuda financeira dos patrões dos pais para estudar. Por que foram fazer isso com ele?”, questionou a tia Antônia Mourão de Sousa, 40. A polícia suspeita que o crime tenha sido cometido por adolescentes. Até a tarde de ontem, no entanto, os investigadores da 5ª DP não haviam encontrado possíveis envolvidos no homicídio.

Balanço
Mesmo com o efetivo de 1,3 mil policiais militares na Esplanada dos Ministérios, o equivalente ao dobro da equipe designada para a mesma atividade no ano passado, vários crimes ocorreram durante a festa de aniversário de Brasília. O Corpo de Bombeiros informou que pelo menos três pessoas acabaram baleadas e outras duas receberam golpes de faca, incluindo Kairo. A corporação também atendeu ocorrências de mal súbito e de coma alcoólico. A Polícia Militar realizou a segurança na Esplanada dos Ministérios com 39 carros e 30 oficiais de cavalaria. Além disso, os bombeiros contaram com 232 homens, 14 veículos e um helicóptero.

Em um dos casos de violência, a mesma bala atingiu de raspão a cabeça de um garoto de 17 anos e se alojou no ombro de um jovem de 19. Segundo a PM, os dois passam bem. Policiais militares apreenderam ainda dois adolescentes que tentaram furtar um frequentador da festa. Ele teve ferimentos leves em decorrência das facadas que partiram dos assaltantes, ambos moradores de Águas Lindas (GO). A PM registrou até a noite de quinta-feira sete ocorrências, entre casos de furtos, de roubos, discussões e apreensões de maconha e 20 pedras de crack.

O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), lamentou os episódios. “Sempre tem algumas gangues que se deslocam para grandes eventos com esse objetivo, infelizmente. Se compararmos com os outros anos, veremos que a violência foi menor neste ano por causa da ação preventiva que fizemos de proibir bebida alcoólica e uso de garrafas”, afirmou. Agnelo prometeu ainda mais rigor na área de segurança. “Vamos combater (a criminalidade) de forma implacável, assim como também apurar e punir quem deve ser punido. Deixo minha solidariedade à família da vítima”, completou.

Fonte: correioweb

UM PROJETO SOCIAL NA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS

Um projeto que podemos chamar de Familia Unida
   Com poucos investimentos, muito empenho, dedicação e sem nenhum patrocínio por parte da classe empresarial da cidade ou mesmo de recursos do governo seja ele; distrital ou federal. Na Quadra: 48 Conj: F Casa: 29 funciona há cinco anos um importante projeto que mistura a força de vontade dos organizadores com a participação efetiva dos mais de 45 alunos. O projeto ensina artes maciais como; Tai-chi-quan, Wushu, Box Chinês e jiu-jítsu.

 
  A união que vem trazendo resultados sociais
  
    Este projeto começou de forma improvisada e os treinos aconteciam em áreas como; campo de futebol e localidades que predominava o chão de cascalho. Em 2006 o hoje coordenador do projeto Valdemir Santos, mas conhecido com “Tah”, conheceu o mestre de Tai-Chi-chuan Antônio Gentil homem humilde e de espírito generoso.

     O Velho mestre resolveu acreditar no projeto e construiu com recursos próprios um espaço com laje no endereço onde hoje funciona o projeto social. O sonho de Antônio Gentil era de ampliar o espaço e assim oferecer mais oportunidades de transformar crianças em verdadeiros cidadãos. Mas a força do destino quis que ele nos deixasse em virtude de um câncer. O coordenador do projeto Valdemir “Tah”, tem o apoio de professores voluntários da comunidade e encontra em sua esposa Elta Aparecida a sustentação e o incentivo para continuar lutando por dias melhores para essas crianças.

O que é oferecido:



                   
                 Na hora "H". O apoio é sempre certo no projeto
Durante todo esse período o projeto conta hoje com mais de 45 alunos que praticam modalidades como; Tai-chi-quan, Wushu, Box Chinês e jiu-jítsu.

      Ás aulas são pelo menos 3 vezes na semana e os alunos ainda tem reforço escolar caso necessitem e para entrar no projeto o aluno precisa está em dias com suas atividades escolares e ter bom comportamento. Dentro do projeto tem alunos com diferentes faixas de idade. É o caso do Paulo Victor que tem cinco anos e o Vanderley que já está chegando aos 40.

VIDEO- AMADOR
COPA BRASILIA DE WUSHU- 2011
THIAGO MIGUEL - APRESENTAÇÃO


Os Sonhadores:



   
                      Vanderlei , Tah e Riba - Professores determinados
      O projeto que hoje conta com o apoio apenas de professores voluntários como; Vanderley (Professor de jiu-jítsu), Ribamar (Professor de jiu-jítsu) e com a efetiva participação das coordenadoras Elta Aparecida e Gildiceli Batista. Todos em parceria com Valdemir “Tah” acreditam que esse projeto ainda vai formar muitos campeões em nossa cidade e não escondem a vontade de ter patrocínios que ajudem na busca desses objetivos.

  Uma geração de Campeões:
 


          
                        Isabela - Aluna que trouxe a mãe para ser voluntária do projeto
  
 VIDEO- AMADOR
COPA BRASILIA DE WUSHU- 2011 
LUCAS FERREIRA- APRESENTAÇÃO



Ás dificuldades:

      Com a necessidade de aumentar a área de treino, o coordenador do projeto declarou ao Jornal do GBU que busca apoio no sentido de viabilizar a construção da área de cima; “Temos despesas como água, luz e manutenção do espaço. Tudo isso eu pago do próprio bolso, pois os alunos não pagam nada para estarem aqui longe das drogas e das ruas” – declarou.

Wolverine e Rangel

     

             
Nossa campeã aplicada e dedicada : Karol


A força dos voluntários:

Branca e Elta Aparecida - Elas são voluntárias
      A coordenadora voluntária do projeto, Gildiceli Batista, (foto - de branco) aproveitou o espaço no Jornal do GBU para fazer um apelo; “Gostaria de vê o nosso administrador José Luiz Ramos visitando o nosso espaço. Sei que ele poderá nos ajudar muito e com a sua participação e de empresários que querem investir no social de nossa cidade o nosso projeto vai fazer muitos campeões e evitar que muita gente vá para o mundo do crime e das drogas.” – salientou. A preocupação de Gildiceli Batista faz sentido, pois o projeto precisa muitas das vezes levar os alunos para competições fora da cidade e na maioria das vezes o sonho se transforma em pesadelo devido à falta de recursos.

Entre os alunos – há Campeões:



Da esquerda: Samuel, Thiago Miguel, Geovani, Isabela, Lucas e Karol
    
















      Dentro do projeto já existe os campeões de medalhas e superação como Victor Aires que já foi disputar competições fora de Brasília, assim como Vinicius de Assis e seu irmão que conquistaram medalhas de campeões nas modalidades de Tai-chi-quan e Nanquan (Wushu) no campeonato Brasiliense em suas respectivas categorias. Veja alguns alunos que se destacaram e conquistaram medalhas em copetições oficiais no DF.
Os campeões: Vinicius e Samuel
Um futuro Campeão começa assim - Paulo Victor

Um apelo pelo o Futuro:

Professor Tah e seus filhos: Samuel, Vinicius e Marcos Paulo
     O coordenador do projeto Valdemir – “Tah” (foto), demonstrou preocupação e acredita que o que acontece em seu projeto poderá está virando um efeito cascata nos demais projetos distribuídos em nossa cidade; “Tem pais que no momento que o seu filho fica fraco na escola o primeiro passo é tirá-lo do projeto. Eu faço um apelo que não façam isso, pois estão incentivando eles a seguirem outros caminhos e correm o risco de verem seus filhos adotados pelo tráfico de drogas”. - disse.


fonte: Jornal do GBU