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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Deputados de olho em cargo vitalício

    Distritais sonham com indicação do governador para o Tribunal de Contas do DF. Chico Leite (PT), Rôney Nemer (PMDB), Wasny de Roure (PT) e Dr. Michel (PSL) estão interessados na cadeira do atual conselheiro Domingos Lamoglia


Priscila Mesquita_Brasília247 - Cargo vitalício com salário em torno de R$ 25 mil. Férias duas vezes por ano. Assessores à disposição e poder, muito poder. Esses são os atrativos que tornam a função de conselheiro do Tribunal de Contas do DF muito disputada. 

A vaga a ser aberta com a saída de Domingos Lamoglia, indicado pelo então governador José Roberto Arruda antes da operação Caixa de Pandora, é tema de muitas conversas pelos corredores da Câmara Legislativa e nos gabinetes do Palácio do Buriti.

O deputado distrital Wasny de Roure (PT), líder do governo na Câmara, é um dos candidatos mais articulados. Tem pedido voto abertamente aos colegas. Afinal, apesar da indicação ser prerrogativa do governador Agnelo Queiroz, o nome é aprovado pelos deputados distritais. 

No PT, ele é considerado um candidato forte. Tem enfrentado uma dura missão como líder do governo e pode ser agraciado com o cargo, como compensação. Quando governador, Joaquim Roriz fez o mesmo com a então deputada Anilcéia Machado, conselheira desde 2006.

Há outro petista na disputa: Chico Leite. Promotor, ele aposta que poderá, enfim, contar com Agnelo para a indicação, depois de ter sido pouco prestigiado nos primeiro meses de governo.

No PMDB, partido do vice-governador Tadeu Filippelli, o concorrente é Rôney Nemer. Se o correligionário Benício Tavares decidir apoiá-lo, ele ganha um forte aliado. Distrital desde a primeira legislatura, Benício é considerado um dos melhores articuladores do Legislativo.
Dr. Michel (PSL) é considerado um azarão na disputa. Delegado aposentado da Polícia Civil, está no primeiro mandato e, assim como Wasny, tem apresentado seu nome para os parlamentares.

No caso dos distritais, as variáveis a serem consideradas pelo governador são, principalmente, o espólio político de quem vai para o tribunal (já que o indicado é obrigado a deixar a carreira política), e quem é o suplente que ocupará sua cadeira na Casa.

Mas ninguém garante que Agnelo escolherá um distrital. Arruda escolheu Lamoglia, seu braço direito. Candidatos sem mandato parlamentar certamente aparecerão.

Fonte: Brasília247

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