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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Saúde: Agnelo quer Brasilia como modelo

Agnelo Queiroz vai trabalhar para que cirurgias feitas na rede pública local sejam as melhores do Centro-Oeste e do Norte do país.

O governador Agnelo Queiroz, com o apoio do governo federal, vai reformular a rede de saúde pública para que Brasília seja referência nacional de transplante de órgãos. A afirmação foi dada durante visita ao Instituto de Cardiologia do DF, na manhã desta quinta-feira (24/02), junto com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa.

“Com o apoio do Ministério da Saúde vamos transformar a situação atual. Brasília vai atender a demanda de todo o Centro-Oeste e Norte do país com excelência na prestação do serviço”, garantiu Agnelo Queiroz. Segundo ele, as primeiras medidas são recuperar a rede para que possam retomar os transplantes de rins, fígado e pulmão no Hospital de Base. “Queremos também firmar parceria para que possamos, em breve, oferecer também o transplante de medula óssea no Hospital Universitário de Brasília”, previu.

Agnelo disse também que fará campanhas para estimular a população a doar órgãos. “Não adianta muito termos toda a estrutura para realizar os transplantes se não tivermos os órgãos. Vamos trabalhar para mudar essa realidade”, afirmou.

Também acompanharam o governador na visita ao centro, a diretora médica do Instituto, Dra. Núbia Welerson Vieira; o diretor do Hospital das Forças Armadas (HFA), Brigadeiro Médico José Maria Lins Calheiros; e o superintendente do Instituto de Cardiologia, Dr. João Gabbardo dos Reis.

Central de Captação salvou vidas

O servidor público Domingos Antônio da Cunha foi um dos oitos pacientes que fizeram transplante de coração no hospital. Nesta manhã, depois da visita da comitiva do governo ao Instituto de Cardiologia do DF, Domingos fez questão de agradecer pessoalmente o governador Agnelo.

“Ele foi o responsável pela criação da central de captação de órgãos e, sem isso, não estaria aqui hoje para contar minha história”, afirmou o servidor ao lembrar o projeto de lei de autoria do governador, à época deputado federal, que fez com que a central virasse realidade.

Antes do transplante, por quase três décadas, Domingos conviveu com a limitação de quem tinha um coração muito frágil. “Quando não andava em cadeiras de rodas, me carregavam nos braços”, lembrou. Aos 18 anos de idade, ele foi diagnosticado com portador da doença de Chagas.

No último estágio da enfermidade, o músculo do coração de Domingo convivia com perda da capacidade de “bombeamento” do coração, podendo evoluir para arritmias cardíacas fatais. Por isto, a única saída era o transplante. “Rodei o Brasil com muitos tratamentos e nada resolvia. Cheguei a Brasília já sem esperanças. Mas agora, após a cirurgia, sou outro homem. Corro até em maratonas”, brincou.


Foto Roberto Barroso
fonte: blogdocallado



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