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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Distritais reclamam da atuação dos interlocutores de Agnelo na Casa

     A atuação dos interlocutores do governo na Câmara Legislativa provoca uma insatisfação entre os parlamentares. A crítica que se faz nos bastidores é que a disputa velada de espaço entre eles atrapalha a construção do diálogo dos deputados com a cúpula do Executivo — considerada atualmente de difícil acesso — além de começar a refletir no andamento dos trabalhos em plenário. Sem acordos amarrados e compromissos cumpridos, as votações não avançam. Em conversas ocorridas nos últimos dias, alguns distritais mostraram preferência de ter um outro mediador com o GDF. O nome mais citado é o do presidente da Casa, Patrício (PT).

Na prática, Patrício já teria assumido esse papel. Isso porque o presidente da Câmara tem uma relação mais próxima com o secretário de Governo, Paulo Tadeu, e com o governador Agnelo Queiroz, ambos do PT. O problema é que ele não assumirá oficialmente a função de interlocutor por causa do comando que já exerce na Casa. “A liderança não pode ser nem A, B ou C dentro da Casa. Tem gente que está querendo essa tarefa”, disse o deputado Cristiano Araújo (PTB).

Assessor de assuntos parlamentares do GDF na Câmara, Wilmar Lacerda está sendo alvo de críticas por parte de alguns governistas pelo viés político que estaria dando ao cargo técnico para o qual foi indicado. “A situação só não está pior porque o Wasny (líder do governo) é um cara muito educado e desprendido”, afirmou um distrital da base. Fonte do Correio que já ocupou a função de Wilmar em outras gestões disse que o assessor parlamentar tem que fazer o serviço nos bastidores. “Não pode ficar aparecendo muito nem dando entrevista mais do que o deputado. Tem uma máxima que diz que não se pode ser mais realista que o rei”, disse. A reportagem tentou, por diversas vezes, entrar em contato com Wilmar Lacerda ontem, mas não teve retorno até o fim da edição.

fonte: blogdohonorato

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