O governador Agnelo Queiroz (PT) precisará de muito jogo de cintura para administrar as insatisfações existentes no núcleo central de seu governo. A crise começou antes mesmo da posse dos secretários. A Articulação, tendência que indicou o secretário chefe da Casa Civil, Jacques Penna, vem reclamando da atenção dada pelo governador à Democracia Socialista (DS), tendência mais de esquerda e menos numerosa do que ela. O principal integrante da DS é o deputado federal Paulo Tadeu, nomeado secretário de Governo e novo todo-poderoso do GDF.
Por conta da briga por espaço, o ex-assessor do Palácio do Planalto, Swendeberger Barbosa, não teria aceitado o convite para assumir uma secretaria no GDF. Berger teria discordado da divisão de tarefas do núcleo do poder. A vaga acabou ocupada por Jacques Penna para que a Articulação não ficasse de fora do Palácio do Buriti. Mas o grupo anda insatisfeito.
Reclamam até do presidente do PT, Roberto Policarpo, que, depois de conquistar a vaga na Câmara dos Deputados - ele é primeiro suplente da coligação - e emplacar a mulher na administração da Estrutural, estaria menos disposto a brigar pela tendência.
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