Lista completa com nomes dos futuros administradores regionais deve ser divulgada nesta terça-feira (28). Pelo menos sete novas secretaria serão criadas, mas Agnelo diz que vai reduzir comissionados.
Vai começar a tradicional dança de cadeiras pós-eleição nas administrações regionais. Por enquanto, os indicados com vaga garantida são: Messias de Souza, do PCdoB, na administração de Brasília; Pastor Daniel, do PSB, será o administrador de Taguatinga. Do PT, Aridelson Sebastião de Almeida fica na administração de Ceilândia e Geralda Goldinho, atual presidente do Sindicato dos Comerciários, no Recanto das Emas. Também do PT, José Júlio de Oliveira está cotado para a administração de Águas Claras e Antônio Giroto, do PPS, para o Park Way.
O novo governo já anunciou que vai exonerar funcionários comissionados, que hoje são 18.693 mil. A mira das exonerações está voltada para as administrações regionais, onde a maior parte dos funcionários entrou por indicação de políticos.
No início da gestão de José Roberto Arruda, ele exonerou 17 mil comissionados e economizou dinheiro nos primeiros três meses, mas aos poucos os apadrinhados começaram a repovoar e inchar as administrações. Em julho de 2009, a farra das indicações estava plenamente retomada: na administração de Sobradinho 2, por exemplo, dos 97 funcionários, 86 eram comissionados.
Os comissionados do GDF geram uma despesa de mais de R$ 22 milhões por mês – e pelo menos quatro mil desses comissionados estão distribuídos nas 30 administrações regionais. Os outros trabalham nas 22 secretarias. O novo governo já anunciou a criação de pelo menos sete novas secretarias. Desafio é fazer essa máquina funcionar e ao mesmo tempo reduzir os comissionados.
Rafael Monaco / Robson Bié
DFTV - 1ª Edição
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