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sexta-feira, 8 de julho de 2011

DF ALFABETIZADO:

Governador Agnelo Queiroz lança programa para erradicar analfabetismo no DF até 2014

Brasília, 8 de julho de 2011 – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, lançou nesta sexta-feira (8/7) o programa DF Alfabetizado, com a meta de zerar o analfabetismo na região até o meio de 2014. O programa é intersetorial e integra todo o governo, incluindo secretarias de Estado, regionais de educação e administrações regionais, além de instituições de ensino, movimentos populares e organizações não governamentais. Atualmente 3,4% dos habitantes do Distrito Federal não são alfabetizados.

“O mais importante é que a capital do Brasil seja um território livre do analfabetismo”, avaliou o governador. “São 65 mil pessoas, que nós já sabemos onde estão, e nós temos todas as condições de fazer parcerias com as entidades, para garantir que todas elas sejam alfabetizadas”, acrescentou Agnelo Queiroz.

A primeira-dama do Distrito Federal, Ilza Queiroz, organizou nas últimas semanas reuniões entre secretários de Estado, administradores regionais e representantes da Secretaria de Educação (SEDF), para definir as estratégias de ação. A expectativa é, já a partir do mês que vem, formar 500 turmas e iniciar imediatamente a alfabetização de aproximadamente 10 mil adultos e jovens com mais de 15 anos. Até 2014, serão criadas 3.250 turmas. A previsão é que o processo de alfabetização dure de seis a oito meses.

Para a secretária de Educação, Regina Vinhaes, o programa DF Alfabetizado vai além da área de educação e será um passo importante na conquista da cidadania. “Está sendo negado o direito de ser cidadãs a essas 65 mil pessoas não alfabetizadas. Ninguém conquista a cidadania se não for capaz de ler o mundo”, explica.

O governador destaca que “o perfil da nossa população mais pobre é predominantemente formado por mulheres solteiras, com filhos e não alfabetizadas”. Por isso, a população feminina terá atenção especial no DF Alfabetizado. Os dados da miséria no DF fazem parte do levantamento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) para o plano DF sem Miséria.

Também será prioridade do governo atuar nas três áreas de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no DF: Estrutural, Itapoã e Sol Nascente/Pôr do Sol. As estratégias de ação contemplam a territorialidade e consideram que a escola pública seja a responsável pela alfabetização em sua área geográfica de abrangência. Prevê ainda que a alfabetização e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) não se separem.

O intuito é ampliar a oferta na rede pública do DF e vincular a matrícula do estudante à escola mais próxima do local em que estiver ocorrendo a ação alfabetizadora. A inscrição no DF Alfabetizado poderá ocorrer a qualquer período, na secretaria da escola pública de EJA. A garantia da oferta de vagas para a continuidade de estudos na rede pública de ensino em turmas de EJA e regular cumpre o art. 225 da Lei Orgânica do DF. Será trabalhado um currículo contextualizado com o mercado de trabalho, reconhecendo o alfabetizando como ser de cultura e saber.

O programa vai promover uma mobilização e parceria com os diversos setores da sociedade civil, entre eles, instituições de ensino superior, movimentos populares e sindicais, organizações não governamentais e empresas que atuam diretamente na alfabetização. Outro ponto é a intersetorialidade entre as Secretarias de Governo, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Juventude, Mulher, Saúde, Trabalho, Segurança Pública e Justiça e órgãos públicos, como a CODEPLAN/DF.

Também participaram da solenidade de lançamento do programa DF Alfabetizado, na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), o vice-governador,Tadeu Filippelli, as secretárias de Estado da Mulher, Olgamir Amancia, e de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Arlete Sampaio, e a delegada-chefe da Polícia Civil do DF, Mailine Alvarenga.
 
Secretaria de Estado de Comunicação Social - GDF

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