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quinta-feira, 17 de março de 2011

IZALCI ANUNCIARÁ ROMPIMENTO COM AGNELO

Presidente regional do PR, o deputado federal Izalci Lucas subiu na tarde desta segunda-feira (14) à tribuna da Câmara dos Deputados para anunciar seu rompimento com o GDF. Em plenário, Izalci afirmou que não se considera mais integrante da base aliada do governo Agnelo Queiroz (PT) e que fará a comunicação oficial ao partido ainda esta semana. “Para mim, em política, ninguém é obrigado a fazer acordos. Mas, quando se fecha um acordo, faz-se imprescindível cumpri-lo!”, afirmou.

No discurso, o deputado explicou o porquê da crise. Desde o início do governo, o PR negociar com Agnelo a manutenção de um nome do partido em áreas da Secretaria de Ciência e Tecnologia, principalmente na presidência do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP-DF). Na semana passada, no entanto, um especialista, indicado pelo PSB, assumiu o cargo (leia aqui). Segundo Izalci, a principal razão para fechar o acordo com o governo era garantir a continuidade de programas e projetos que ele mesmo criou como secretário por duas gestões. Exatamente por isso o interesso maior no comando da FAP, responsável pela maioria desses projetos.

Para ilustrar sua frustração, Izalci fez questão de criticar a atual situação de vários dos projetos que implantou na pasta. A venda de computadores para os professores, por exemplo, que facilitou a aquisição dos equipamentos a 31 mil profissionais de Educação, seria um dos programas com problemas. Atualmente, o professor está tendo de arcar com todo a despesa da compra do laptop, que originalmente era subsidiado pelo GDF.

Outro programa perto do fim é o de Ensino Técnico à Distância. A seis meses de completarem o curso, alunos de Enfermagem e Nutrição foram avisados de que teriam de concluí-los de forma presencial, em Planaltina. Diante da lista de programas parados ou inacabados, Izalci avisou que a sua decisão é pessoal e não abrange ainda todo o partido.



Fonte: Blog da Paola Lima

PALMEIRAS EM ROTA DE COLISÃO

      O blogdogbu.com foi processado por uma determinada pessoa de nossa cidade. Ele acredita que está acima de qualquer suspeita e faz o discurso da moralidade. Então estamos esperando os resultados de tudo para mostrarmos um video do recebimento de algumas PALMEIRAS em uma casa um tanto quanto suspeita. Vale lembrar que esse material foi destinado para os moradores do assentamento. Mas não foi isso que aconteceu. Novos capitulos surgirão.

PICOLÉ TAMBÉM NÃO!

      Os simples trabalhadores de rua como vendedor de picolés também foram afetados com uma medida da administração da cidade. Depois de proibir o jogo de cartas dentro do Parque de Serviços da cidade a determinação proibiu os vendedores de picolés entrarem para dentro do Parque de Serviços e assim vender a sua mercadoria. Esperamos que essa decisão não tenha partido do administrador. Pois em um passado pouco distante existia desvio de materiais de dentro do Parque de Serviços e até onde ficamos sabendo nunca houve um vendedor de picolé envolvido. Organização não pode começar por discriminação.

ACABOU A BRINCADEIRA

     Os funcionários do Parque de Serviços que costumavam brincar batendo umas cartas em horário de almoço. De acordo apurou o blogdogbu.com chegou uma determinação de que a brincadeira acabou e jogar cartas nem pensar. A decisão deixou muita gente chateada e alguns pediram ao administrador que fiscalize um pouco mais o horário dos funcionários da administração que ele sairia ganhando mais. Em outro lada da situação já teve gente afirmando que a brincadeira envolvia dinheiro. Por isso da decisão.

7 DIAS PARA JAQUELINE

Da Agência Câmara: O presidente reeleito do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), disse há pouco que o processo contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no conselho deve ser instaurado até a próxima quarta-feira (23). O Psol apresentou hoje representação contra a deputada, acusada de receber recursos não contabilizados de Durval Barbosa, operador e delator do esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM.

Jaqueline e seu marido, Manoel Neto, aparecem em vídeo de 2006 recebendo R$ 50 mil de Barbosa. Na época da gravação, Jaqueline era candidata a deputada distrital.

Segundo Araújo, para que o processo seja aberto ainda é preciso encaminhar a representação à Mesa Diretora da Câmara, que vai numerá-la. Assim que o processo for instaurado, o Conselho de Ética indicará o relator para o caso. Cabe ao relator avaliar as provas, inquirir testemunhas e oferecer um parecer, que poderá pedir a condenação da deputada por fato anterior ao início do mandato. Esse parecer será votado pelos demais integrantes do Conselho de Ética.

fonte:blogdapaola

JUSTIÇA SABIA DOS ESQUEMAS


Do Estadão: O esquema de corrupção no governo do Distrito Federal era conhecido de autoridades do Judiciário e do Ministério Público pelo menos três anos antes da deflagração da Operação Caixa de Pandora, que investigou a quadrilha em 2009 e culminou com o afastamento do cargo do ex-governador José Roberto Arruda. É o que revela trecho inédito de um vídeo, gravado em 2006 pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, obtido com exclusividade pelo estadão.com.br. Procurado pelo Estado, Durval informou que não entregou vídeos para desembargadores e que disse aquilo apenas para demonstrar prestígio e botar medo na empresária.

O vídeo, com 17 minutos divididos em duas partes, mostra uma conversa de Durval com a empresária Cristina Bonner, dona da empresa de informática TBA, uma das empresas suspeitas, segundo investigação oficial, de abastecer o esquema com propinas em troca de contratos com o governo.

“Eu não sou burro”, diz Durval exibindo sobre a mesa a coleção de vídeos que ele havia gravado com políticos recebendo propina em seu gabinete. Espantada e sem saber que também era filmada, Cristina o aconselha a guardar o material explosivo em local seguro: “Tira isso daqui!”.

Durval a tranquiliza: “Não! Isso aqui é cópia… (O original) tá lá no meu sobrinho, tá no Ministério Público. Tem cópia também lá com os desembargadores meus amigos. Isso aqui… tem cópia na família. Eu não sou burro. Eu vou responder por ladrão? Eu não sou ladrão”.

O vídeo faz parte da chamada coleção da corrupção, uma filmoteca com mais de 30 gravações feitas em sigilo por Durval Barbosa em 2006, no seu gabinete de presidente da estatal Codeplan, “para proteção pessoal futura”, como disse à Polícia Federal em 2009, depois de se tornar réu colaborador da justiça. Os vídeos mostram o ex-governador José Roberto Arruda, parlamentares, secretários e autoridades do DF recebendo maços de dinheiro e enfiando em pastas, sacolas, mochilas e até em meias e cuecas.

Inédito. A íntegra da fita com Cristina Bonner, que está em poder do Ministério Público, havia sido mantida em sigilo até agora. Nos trechos inéditos, a empresária aparece recebendo de Durval a notícia de que ganhara um contrato emergencial de R$ 9,8 milhões, na área de informática. Era a primeira compensação, segundo Durval declara no vídeo, de uma doação de R$ 1 milhão para a caixa de propinas coletadas pelo ex-secretário.

Por meio da assessoria de imprensa, Cristina Bonner negou que tenha sido uma das abastecedoras do mensalão do DEM e que tenha tido qualquer envolvimento no esquema. Informou que a fita de 17 minutos seria uma montagem grosseira, feita por uma empresa de Brasília, “possivelmente mancomunada com Durval e denunciada à justiça”. Por isso ela disse que não vai comentar seu teor.

Com gritinhos de entusiasmo, Cristina contorna a mesa para dar um longo abraço em Durval. “Você está feliz?”, pergunta ele. “Muuuuito”, responde ela, sem conter de emoção.

O advogado da empresária, José Luis Oliveira, disse ao Estado que a “a Justiça já quebrou o IP da empresa que manipulou a fita e tentou postá-la na internet”. Disse, ainda, que tem um laudo garantindo que a fita foi manipulada. O advogado refere-se a um empresário que, em abril de 2010, chegou a conseguir uma cópia da gravação de Durval e postou um trecho na rede por alguns minutos. Cristina Bonner recorreu à Justiça e conseguiu bloquear a exibição do vídeo.

DURVAL PODE PERDER DELAÇÃO PREMIADA

Do Correio Braziliense: O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou na noite desta quarta-feira (16) que o Ministério Público (MP) só teve acesso a vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, o delator do mensalão do DEM, “nos momentos que antecederam a deflagração da Operação Caixa de Pandora”, que ocorreu em novembro de 2009. As fitas mostram autoridades, como o ex-governador José Roberto Arruda e ex-deputados distritais, recebendo dinheiro de Durval, em 2006.

Questionado sobre o risco de Durval perder a delação premiada, o procurador-geral foi incisivo ao dizer que as gravações não podem ser entregues a “conta-gotas”, como ocorreu no caso do vídeo divulgado no último dia 4 em que a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) e o marido, Manoel Neto, recebem R$ 50 mil. “Na verdade, ele tem a obrigação de entregar o todo o material que ele tenha de uma só vez. A partir do momento em que ele estabelece uma entrega, digamos em conta-gotas, ele está sim rompendo os termos do acordo”, alerta Gurgel. “O Ministério Público não será instrumento de um tipo de conduta que não parece conveniente à Justiça, mas sim a outros interesses e a interesses certamente escusos”, completou.

Gurgel negou que o MP tenha tido acesso a alguns vídeos em 2006, como sugeriu Durval, em gravação divulgada pelo site do jornal “O Estado de S. Paulo”. Na conversa com empresária Cristina Bonner, dona da empresa de informática TBA, investigada na operação Caixa de Pandora, o delator do mensalão do DEM diz que cópias dos vídeos estavam em poder de um sobrinho dele no Ministério Público e de desembargadores “meus amigos”.

“Eu tenho certeza que, pela atuação que tem havido extremamente firme seja do MPDFT seja do MPF, que isso não se verificou. Se tivesse se verificado, seria uma falta funcional não há dúvida”, afirmou Roberto Gurgel.

Responsável pelas investigações da Operação Caixa de Pandora, a subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, destacou hoje que a denúncia está perto de ser apresentada, embora não tenha fixado prazo. “Nós estamos trabalhando neste momento nessa denúncia. Examinando minuciosamente toda prova existente, para que a gente consiga formular a denúncia possível perante o STJ. Não existe prazo. Eu estou exatamente nesse momento examinando esse assunto”, disse.

Segundo Raquel Dodge, a maior dificuldade é “examinar com cuidado” o amplo conjunto de provas contra diversas pessoas. “Temos que apresentar essa denúncia à Justiça com todo o cuidado possível que permita a punição dos culpados”, afirmou.

Em relação ao vídeo divulgado hoje, a subprocuradora afirmou não ter notícia de que alguma gravação tenha sido entregue em 2006. “Não li a notícia. Mas tudo o que foi entregue ao Ministério Público está nos autos do processo e é o que vai ser examinado. Não tenho notícia de entrega em 2006.”

Questionada se haveria punição a algum eventual membro do MP que tenha recebido alguma gravação, Raquel Dodge respondeu que não falará sobre hipóteses. “Falo sobre aquilo que tenho que examinar no processo. Prefiro não me manifestar sobre especulação”, disse. Quanto a possível existência de outros vídeos, ela preferiu não comentar. “Essa questão do acervo existente de vídeos está sendo examinada exatamente nesse momento e prefiro não adiantar nenhuma conclusão a respeito disso”, observou.