Na reunião da última sexta-feira, 12.08, no Ministério Público do Distrito Federal, um dos presentes roubou a cena. A Comissão de deputados distritais que foi tratar da questão do nepotismo com a procuradora-geral de Justiça, Eunice Carvalhido, ficou surpresa com a postura assumida pelo assessor da deputada Celina Leão (PMN), Sandro de Morais. Sentado à mesa junto aos deputados, deixando inclusive promotores da PRODEP em pé e nitidamente com elevado grau de teor etílico, o assessor dominou o debate, quase conduzindo a reunião. Discordou dos argumentos da procuradora-geral e dos demais promotores, defendendo a existência de equívocos na interpretação da súmula do STF. Ficou evidente para todos o incômodo causado pelo assessor.
Após o término da reunião, no elevador do MPDFT, Sandro destilou o seu descontentamento com a postura, digamos tímida, do presidente da Câmara frente aos promotores, fez um comentário insinuante. Disse que o deputado Patrício só anda acompanhado de seguranças como prevenção às blitz da Lei Seca. Segundo ele, os seguranças assumiriam o volante, caso Patrício seja abordado. Já no Cafezinho, no hall de entrada do Plenário da CLDF, os seguranças da Casa conseguiram conter o assessor falastrão, que insistia prolongar o seu discurso anti-moralização.
A atitude de Sandro de Morais tem uma explicação óbvia: a sua família (mãe e irmãos) está toda embrenhada e pendurada no cabide do nepotismo da Câmara Legislativa, todos vinculados ao mandato da deputada Celina Leão, cujo gabinete está sob um pretenso certificado ISO 9001. Para o teor etílico, venhamos e convenhamos, era sexta-feira, fim de expediente...
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